ABAIXO-ASSINADO UMA MATRÍCULA UMA ESCOLA
A lei 2200 garante que os professores da rede estadual não podem mais ficar em mais de uma escola, entretanto o governador Cabral quer impedir que ela seja oficializada.
Clique aqui para saber mais e participar da mobilização.
Até 16/06/13 já foram 3.080 pessoas assinando.

07/05/2013

SEPE TEVE AUDIÊNCIA COM RISOLIA NO DIA 30 DE MAIO


Retirado do site do SEPE.

07/05/2013
A direção do Sepe teve uma audiência com o secretário de estado de Educação Wilson Risolia, no dia 3 de maio. Presentes ao encontro, além do secretário, o subsecretário de Gestão de Pessoas, Luiz Carlos Becker,  a professora Patrícia Reis, superintendente de Gestão de Pessoas e o procurador geral do Estado. A pauta da audiência levada pela direção do Sepe para discussão foi a seguinte:

Reajuste salarial, uso indevido do código 30, autoritarismo das direções das escolas e das Metropolitanas, defesa de uma escola uma matrícula, plano de carreira dos funcionários (valorização na formação dos funcionários), 30 horas para funcionários, lotação de professores (uma escola uma matrícula), perseguição e violência sofrida pela professora Ana Cristina do Colégio Estadual Agostinho Fíncias, e a questão do professor Mauro Célio, lotação dos docentes II, audiência da direção do sindicato com o desembargador Ademir Pimentel para tratar da ação relativa ao Sepe.

Os detalhes da audiência e maiores informações serão prestadas durante a assembleia geral da categoria, nesta quarta (dia 8 de maio), no Clube Hebraica (Rua das Laranjeiras 346).


04/05/2013
Veja as camisas que o Sepe vai distribuir na assembleia na hebraica, dia 8



O Sepe está preparando camisetas com a mensagem: "Educação não rima com repressão - rede estadual contra os ataques do governo Cabral" (foto). A camisa será distribuída nessa quarta, dia 8, na assembleia na Hebraica (Rua das Laranjeiras, 346 - perto do Metrô Largo do Machado), às 10h, e na passeata que ocorrerá em seguida até o Palácio Guanabara; no dia 8, as escolas estaduais vão realizar paralisação de 24 horas.

Ontem (3), foi realizado o Ato em Defesa do Sepe, na ABI, com a presença de representantes de diversas entidades e parlamentares, que protestaram contra a forma como a Secretaria de Educação Estadual vem tratando a campanha salarial 2013 dos profissionais de educação - com a aplicação de falta sem motivo ao invés da falta por greve (a falta sem motivo pode proporcionar sérias punições ao servidor), além de processos na Justiça contra o sindicato, em uma tentativa de criminalizar o movimento (leia mais).

Reajuste proposto pelo governo não cobre perdas:

A rede estadual de educação está em plena campanha salarial e se encontra em estado de greve. O Sepe considera o reajuste de 7% para a educação, que foi enviado, dia 2/05, pelo governador Sergio Cabral para a Alerj bem abaixo do que a categoria necessita para recompor suas perdas. Apenas nos mandatos de Cabral, as perdas da educação ficaram acima de 20%, usando o IPCA como índice. Outro problema é que o piso salarial do professor é muito baixo: R$ 1.001,82 (cargo: professor docente 1 de 16 horas). Com este salário inicial, um reajuste de 7% será irrisório. Além disso, os animadores culturais não serão contemplados.

O salário atual com o reajuste proposto pelo governo não atrairá novos professores para trabalhar na rede, como também pouco ajudará a manter os profissionais atuais. Uma pesquisa do Sepe realizada diariamente no Diário Oficial do estado confirma que desde o início do ano 225 professores pediram exoneração das escolas estaduais – duas exonerações por dia. Acreditamos que os baixos salários e as más condições de trabalho são os causadores dessa verdadeira sangria, que não é reposta.



O Sepe, seguindo as deliberações de assembleia da categoria em fevereiro, quando foi lançada a campanha salarial 2013 da rede, reivindica um piso salarial para o professor estadual de 5 salários mínimos e de 3,5 salários mínimos para as merendeiras, serventes, vigias e zeladores (funcionários administrativos das escolas).

No dia 8 de maio, a categoria realiza uma paralisação de 24 horas, com uma assembleia geral no Clube Hebraica para decidir os rumos da nossa mobilização. Logo após a plenária, quando os profissionais decidirão se entrarão em greve ou não, haverá um ato no Palácio Guanabara.

As principais reivindicações da categoria são:



- Piso salarial para o magistério de cinco salários mínimos e de 3,5 salários mínimos para os funcionários, com data base em maio.

Direitos:

• Plano de Carreira Unificado com paridade para aposentados, incluindo professores indígenas;

• À lotação dos professores e funcionários;

• Efetivação dos animadores culturais;

• Iaserj e a saúde pública;

• Concurso público já e fim da certificação.

Gestão Democrática:

• Eleições para direção nas escolas;

• Liberdade de expressão e organização;

• Fim do assédiio moral;

• Eleição de representante das escolas e formar comitês por escolas.

Pedagógico:

• 1/3 da carga horária para planejamento;

• 1 matrícula, 1 escola;

• Nenhuma disciplina com menos de 2 tempos de aula em todas as séries;

A categoria também se posicionou contra a resolução que trata do tempo de planejamento, no sentido de ser cumprido dentro da escola.

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