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28/02/2013

ESCOLAS DE SP VOLTARÃO A REPROVAR NO 3º ANO DO FUNDAMENTAL


Retirado do site R7.

26/02/2013 às 11h09
Alterações representam projetos desenhados pelo MEC
Do Estadão  -  Eduardo Enomoto/R7
Com mudança, alunos poderão ser retidos no 3º ano na capital paulista

A Prefeitura de São Paulo vai promover mudanças nas diretrizes curriculares dos anos iniciais do ensino fundamental das escolas da capital. A partir do ano que vem, a rede terá o ciclo de alfabetização, que envolve os três primeiros anos - dessa forma, os alunos poderão ser retidos no 3º ano, e não somente no 5.º, como ocorre hoje. As alterações vão representar a chegada à cidade dos projetos educacionais desenhados pelo MEC (Ministério da Educação). 

As orientações curriculares vigentes na rede municipal (desde 2008 a Prefeitura conta com um currículo próprio) serão substituídas pelos Direitos de Aprendizagem, documento organizado pelo atual secretário municipal de Educação, César Callegari, enquanto ocupava a secretaria de Educação Básica do MEC. 

— É um avanço em relação à proposta dominante na cidade, que se concentrou na metodologia chamada Ler e Escrever, muito concentrada nessas habilidades. O programa agora tem dimensão maior. Além dessas habilidades, há a preocupação de que entendam o que estão lendo. É muito ligado à concepção de letramento. Passa por outros conhecimentos. 



Finalizado em dezembro, o documento está na pauta para ser analisado no Conselho Nacional de Educação. Na avaliação de Callegari, ele traz uma grande mudança para o Brasil, porque define o que o aluno "tem o direito" de aprender a cada ano. 

Conheça a ficha escolar dos políticos
— Mas não pode ser confundido com currículo mínimo. Os métodos são variados, não é cartilha. 

Especialistas em educação não veem com bons olhos o possível abandono do currículo da cidade, que era bem avaliado. Um exemplo, é a consultora em educação Ilona Becskeházy. 

— O governo federal fez uma coisa melhor para uma cidade que não tem nada. Mas para quem já tem um currículo, com material, não dá para entender o objetivo. A Prefeitura precisa mostrar claramente o que se ganha com isso. 

A professora da USP Paula Louzano diz que o documento vigente é coerente. 

— Ele foi construído como um processo e tem legitimidade na rede. Além disso, a descontinuidade das políticas é negativa. 

Callegari afirma que a iniciativa tem característica "incremental" e materiais didáticos não serão abandonados. Mas pode haver mudanças a partir do ano que vem, quando o ciclo da alfabetização for normatizado - na prática, o trabalho começa neste ano. A ideia não é represar alunos no 3.º ano, mas focar e avaliar esse período.

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