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17/02/2012 às 06:15:26
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Ana Carolina Bendlin
Depois da greve dos ônibus, outra paralisação pode trazer transtornos para a vida dos curitibanos. Assim como aconteceu em Colombo no início deste mês, os professores da rede municipal da capital também ameaçam entrar em greve para exigir melhores condições salariais e de trabalho. Com indicativo de greve marcado para o dia 29 deste mês, os trabalhadores decidem, em assembleia na quinta-feira (23), quais as estratégias para o período de negociações com a Prefeitura Municipal de Curitiba.
De acordo com o diretor do Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac), Gabriel Conte, a entidade tentou adiantar o início das negociações para antes do Carnaval, mas a administração municipal agendou a primeira rodada de discussões somente para o dia 29. As reivindicações são referentes a quatro demandas da categoria. "Temos solicitações salariais, de
condições de trabalho, carreira e em defesa do Instituto Curitiba de Saúde (ICS)", explica.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Prefeitura afirma que ainda está analisando as reivindicações e, por isso, não foi possível iniciar antes as negociações, que acontecem no mês de março, "como todos os anos". Entre as principais solicitações da categoria estão aumento de 50% do salário inicial - de R$ 1200 para R$ 1800 -, cumprimento da lei federal que estabelece 30% de hora-atividade e diminuição do número de alunos em sala de aula. Já a melhoria no atendimento do ICS deve beneficiar não apenas os professores ativos, mas também os aposentados.
Conte não descarta a hipótese de a categoria entrar em greve a partir da data do indicativo, caso a Prefeitura apresenta uma proposta muito diferente das demandas da categoria. "Já aprendemos que só conseguimos fazer as negociações avançarem com muita pressão. Por isso, estamos esperando um movimento forte e uma grande mobilização, com possibilidade de paralisação", avalia. A categoria é composta por mais de dez mil professores ativos, que trabalham nas 182 escolas da rede municipal de ensino de Curitiba, além dos quatro mil docentes aposentados.
ABAIXO-ASSINADO UMA MATRÍCULA UMA ESCOLA
A lei 2200 garante que os professores da rede estadual não podem mais ficar em mais de uma escola, entretanto o governador Cabral quer impedir que ela seja oficializada.
Clique aqui para saber mais e participar da mobilização.
Até 16/06/13 já foram 3.080 pessoas assinando.
17/02/2012
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