Retirado do site G1.
21/05/2013 11h15
Grevistas reivindicam reposição salarial e cumprimento de plano de carreira.
Cerca de 2 mil servidores realizam manifesto, em Porto Velho.
Halex Frederic - Do G1 RO
Cerca 2 mil professores da rede estadual de ensino realizam manifestação, em Porto Velho
(Foto: Michele Carvalho/GLOBOESPORTE.COM)
Os servidores da rede estadual de educação de Rondônia aderiram à greve nesta terça-feira (21) por tempo indeterminado. Cerca de 2 mil professores se concentram a Praça das Caixas d’Água, no centro de Porto Velho, para realizar uma manifestação pública e chamar atenção do governo sobre as condições trabalhistas e a desvalorização da categoria. Em abril deste ano, em uma paralisação nacional, os professores estaduais cessaram as atividades por três dias para cobrar melhorias trabalhistas. Em algumas escolas houve suspensão parcial das aulas. Há 15 dias professores da rede municipal também pararam as atividades.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintero), os grevistas reivindicam reposição salarial anual e cumprimento da Lei Complementar n° 680, que garante o Plano de Carreira e prevê a progressão funcional por tempo de serviço de cada servidor, além de promoções e gratificações e a revisão anual dos salários. "A categoria não vai ceder a qualquer negociação. Queremos apenas o que foi prometido e vem sendo negado pelo Estado", afirma Manoel Rodrigues, presidente do Sintero.
Rondônia conta com mais de 20 mil educadores na rede pública estadual e, segundo o Sintero, mais de 50% da categoria irá aderir à paralisação que, sem acordo com o governo estadual e Secretária Estadual de Educação (Seduc), será por tempo indeterminado.
Além da greve da categoria estadual, que iniciou nesta terça, os professores da rede municipal também estão em greve desde o dia 6 de maio.
Na Escola 21 de Abril, em Porto Velho, cinco
professores aderiram à greve e cinco turmas
ficaram sem aula
(Foto: Michele Carvalho/GLOBOESPORTE.COM)
Escolas sem aulas
O G1 percorreu algumas escolas estaduais da capital na manhã desta terça-feira. As escolas Carmela Dutra e Duque de Caxias, com estrutura para receber mais alunos, não tiveram as aulas suspensas e também contam com servidores federais. Os professores estaduais das duas instituições centrais não devem aderir à paralisação.
Na Escola Barão dos Solimões, nenhum professor aderiu à greve. Já na 21 de Abril, pela manhã cinco professores pararam as atividades e cinco turmas ficaram sem aulas. Na Major Guapindaia, todas as turmas ficaram sem aula. Quatrocentos alunos tiveram que voltar para casa.
saiba mais
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça seu comentário.