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03 de julho de 2012 • 16h02
Com cartazes e faixas, os docentes da cidade distante 757 km de Salvador pediam reajuste de 22,22% no salário, além de 10% do PIB para a educação
Foto: Anderson Oliveira/vc repórter
O último dia 2 de julho foi palco para reivindicações em meio às festividades do aniversário de 189 anos da independência da Bahia. Professores da rede estadual de ensino de Caetité aproveitaram a comoção nas ruas da cidade para manifestar descontentamento com o governo e exigir melhores condições de trabalho.
Com cartazes e faixas, os docentes da cidade distante 757 km de Salvador pediam reajuste de 22,22% no salário, além de 10% do PIB para a educação, valorização profissional e pagamento de pendências com correção monetária.
De acordo com o APLB (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia), cerca de 80% de todos os professores aderiram à greve e estão sem receber salários desde o início da paralisação, 11 de abril.
O número diverge do fornecido pela Secretaria da Educação. Segundo o órgão, "apenas" 30% das escolas estaduais baianas estão paradas, com maior índice de adesão em Salvador e Feira de Santana. A secretaria, contudo, confirma que os docentes de braços cruzados estão sem receber desde abril, já que a greve é considerada irregular pela Justiça.
A diretora de patrimônio do APLB, Valdice Edington dos Santos, afirmou que a manifestação foi mais intensa em Salvador, onde mais de 5 mil docentes protestaram. Ela disse que alguns professores têm sido ajudados pelo sindicato com a distribuição de cestas básicas. "Cinco professores tiveram AVCs (Acidente Vascular Cerebral) e outras complicações nesse período e morreram", garantiu a diretora.
O internauta Anderson Oliveira, de Vitória da Conquista (BA), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.
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