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A lei 2200 garante que os professores da rede estadual não podem mais ficar em mais de uma escola, entretanto o governador Cabral quer impedir que ela seja oficializada.
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24/07/2012

EDUARDO PAES, REPROVADO - PREFEITO QUE ATACA A EDUCAÇÃO NÃO MERECE REELEIÇÃO!


Retirado do site do SEPE.


23/07/2012 - 14:35h
Estamos no último ano da gestão do prefeito Eduardo Paes. Nestes quatro anos de mandato, o prefeito seguiu a cartilha do Banco Mundial e de seu amigo, o governador Sérgio Cabral, aplicando uma série de ataques à população do Rio de Janeiro.


Com a desculpa de preparar a cidade para a Copa e as Olimpíadas, “cachoeiras” de dinheiro foram para os bolsos de banqueiros e empresários. A miséria é escondida e os trabalhadores enganados com uma série de “bolsas”. Clínicas da família e EDISs são inauguradas, mas não há profissionais, equipamentos, nem materiais básicos.


Como as “metas” do capital sempre exigem mais, Paes acelerou o projeto de destruição da educação pública da maior rede da América Latina: a rede municipal do Rio de Janeiro.


Para cumprir esta tarefa, escolheu como secretária de educação Claúdia Constin, economista paulista, que construiu a reforma administrativa de FHC. 


O resultado desta política todos nós sabemos. Vivenciamos diariamente nas escolas e creches. Empresas privadas ganham as verbas da educação para impor métodos ineficazes, que jamais garantirão um processo de ensino e aprendizagem. São mais de 90 projetos em parcerias com estes institutos e fundações que agora, ditam o projeto pedagógico, acabando com nossa autonomia. Professores tornaram-se polivalentes e meros aplicadores de apostilas. Não existe o direito a 1/3 do tempo para planejamento. A estrutura dos prédios e as condições de trabalho são péssimas. As salas são superlotadas. As provas externas criam rankings de premiação fictícios, desrespeitando um dos princípios mais básicos e éticos da concepção de educação.


Para aprofundar os ataques a SME negou o parco recesso aos profissionais que ingressaram este ano na rede.


A desculpa: uma semana de formação.


Mas o que está por traz disto?


A farsa da Escola de Formação


Segundo a SME, a escola de formação Paulo Freire foi criada “com o objetivo de valorizar e capacitar os professores do município do Rio de Janeiro, possibilitando uma formação sólida e continuada nas diversas áreas do conhecimento, atendendo assim às necessidades dos alunos”. 


A verdade, porém, é outra. Antagonicamente ao que Paulo Freire defendia, a prefeitura promove uma formação bancária, para garantir que os profissionais não questionem os métodos educacionais segregadores impostos pela dupla Paes/Constin.


Ao invés de uma educação libertadora, o que a SME aplica é uma lógica meritocrática para alunos e professores.


Se a prefeitura quer realmente garantir uma escola pública de qualidade, por que não investe os 25% de verbas obrigatórias em educação? Por que não constrói um Plano de Carreira Unificado? Por que não reduz o quantitativo de alunos em sala? Por que não valoriza os profissionais? Por que não garante 1/3 do tempo para planejamento? Por que não respeita a autonomia pedagógica, garantindo o projeto político pedagógico das escolas e creches?


Por que não respeita o nosso recesso?


São muitas as perguntas. Não deixe de fazê-las. Queremos ver se a prefeitura pode respondê-las.


“Ninguém se liberta sozinho, os homens se libertam em comunhão...” - Paulo Freire.


Venha para a luta!


Fique por dentro do que ocorre em São Paulo


No Estado de São Paulo, o Decreto nº 54.297/09 instituiu também as escolas de formação para “aperfeiçoar e treinar o professor”.Para ingressar no magistério, os profissionais precisam da certificação desta escola. O Plano de carreira foi extinto e para mudar de nível e, garantir a valorização salarial, os profissionais têm que se submeter a avaliações externas. Porém, mesmo que tirem nota 10, nem todos tem aumento. 


Os professores não podem ter mais que 6 dias de licença no ano, mesmo as grávidas que fazem pré-natal. As férias foram repartidas e agora há a desaposentadoria: profissionais aposentados que estão voltando às salas de aula para cumprir o tempo de licença médica que não foi descontado no cálculo do tempo de serviço.

2 comentários:

  1. Não sei quais foram so ataques a população que Cabral fez. Ele pode não ter conseguido evitar, ou fechado algum lugar para dar lugar á outro de mais importância. Agora ele querer atacar a população, essa é nova!

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  2. Luciana Becharat30/07/2012, 19:37

    V.Sa. sabe ler?
    V.Sa. sabe o que é ANALFABETISMO FUNCIONAL? É o mal daqueles que lêem mas NÃO SABEM INTERPRETAR TEXTOS. Se V.Sa. não consegue interpretar um simples texto, curto, onde diz que O SR. GOVERNADOR está APOIANDO os ataques que o PREFEITO faz, se não consegue faz uma leitura simples de um fato 'corriqueiro', SUGIRO QUE VOLTE AOS BANCOS ESCOLARES para aprender leitura e parar de falar de coisas que não tem conhecimento, propriedade e discernimento para opinar.

    Acredite em mim, V.Sa. está precisando MUITO de aulas com gente séria.

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