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20 de março de 2012 • 09h36
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul deverá votar nesta terça-feira, 20 de março, o projeto que oferece um reajuste de 23,51% ao magistério. O aumento seria dividido em três parcelas. Hoje, o salário básico de um professor com ensino médio no Rio Grande do Sul é de cerca de R$ 800 - o mais baixo do País.
Em reunião realizada na última sexta-feira, o sindicato dos professores do Rio Grande do Sul recusou a proposta de reajuste feita por representantes do governo estadual. O governo disse que o máximo que pode pagar aos professores é R$ 1.260,00 até 2014, mas os educadores cobram o cumprimento da lei nacional do piso, que estabelece um salário básico de R$ 1.451,00.
O secretário estadual da Educação, Jose Clovis de Azevedo, apresentou à direção da entidade proposta que anteciparia em dois meses a segunda parcela de reajuste de 23,5%, de novembro para setembro. Segundo o governo, com a recusa fica mantido o projeto na íntegra.
O CPERS/Sindicato convocou assembleia geral extraordinária nesta terça-feira. A categoria se reunirá na praça da Matriz, em Porto Alegre, para tentar impedir que a proposta de reajuste oferecida pelo governo seja aprovada. Na sexta-feira passada, em audiência, o governo se recusou a atender a solicitação do sindicato de retirada do regime de urgência do seu projeto para que a negociação tivesse prosseguimento. O governo manteve sua decisão de votar o projeto nesta terça.
Reajuste do piso nacional
O novo piso dos professores foi anunciado no dia 27 de fevereiro e elevou o salário dos professores de R$ 1.187 para R$ 1.451. O valor estipulado para este ano acompanha o aumento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) de 2011 para 2012, conforme determina a legislação atual.
O novo piso dos professores foi anunciado no dia 27 de fevereiro e elevou o salário dos professores de R$ 1.187 para R$ 1.451. O valor estipulado para este ano acompanha o aumento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) de 2011 para 2012, conforme determina a legislação atual.
Além do Rio Grande do Sul, outros Estados e municípios alegam dificuldade financeira para pagar o valor determinado. Governadores reuniram-se na semana passada com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), e pediram a aprovação de um projeto de lei que altere o critério de correção do piso, que passaria a ser feito com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação.
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