Retirado do site do jornal O Dia.
Puxa vou ficar tão triste por não receber esse bônus.... snif, snif.
4.03.2012 às
22h00
Com alterações, professor que não lançar notas de
alunos no sistema de avaliação perderá gratificação, que pode chegar a três
vezes o valor do vencimento-base
POR Alessandra
Horto
Rio -
A Secretaria Estadual de Educação modificou as regras da gratificação por
desempenho para os servidores da pasta. O objetivo é evitar que os funcionários
de escolas burlem o sistema de avaliação de alunos. O professor que não lançar
nota do aluno no boletim online (Conexão Aluno), por exemplo, perderá a
gratificação, que pode chegar a três vezes o valor do vencimento-base.
O lançamento de notas será obrigatório e caberá ao diretor da unidade aplicar
os números na Internet, caso o professor se negue a fazer. Um código vai
permitir que a secretaria verifique que não foi o docente que incluiu as notas
no sistema.
O secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, explicou que as mudanças
fazem parte de uma política de consequência: “Durante a avaliação do Saerjinho
em 2011 tivemos problemas com provas rasuradas ou com adesivos. Está claro que
alguns professores permitiram. Isso não será admitido neste ano”, garante.
O diretor de escola também terá que resolver, em 72 horas, problemas em horário
de professor regente com tempo livre. Exceção será a escola que tiver com
dificuldades técnicas operacionais, por exemplo. A pasta percebeu que algumas
unidades com carência tinham docentes com hora vaga. Caberá ao diretor alocar
professor em tempos disponíveis.
Outra importante mudança é que toda a escola pode perder o bônus por desempenho
se houver fraude no sistema de avaliação interna ou externa, como rasuras de
exames feitos por alunos ou palavrões nas respostas.
Para isso, deverão ser respeitados os seguintes critérios de percentuais de
provas válidas: 80% das avaliações para cada turma da unidade ou 85% das
avaliações para a totalidade da escola no turno diurno. E 70% das avaliações
para cada turma ou 80% das avaliações para a totalidade da unidade no turno da
noite.
Regras e incentivos
NOTA NO SISTEMA
Risolia explicou que as mudanças foram concentradas nas ações promovidas em
2011 para impedir um bom rendimento do estado: “Não sabíamos que tinha
professor que não lançava nota no sistema, por exemplo. Os pais ou os
responsáveis têm o direito de saber como o filho ou aluno está na escola”.
CARÊNCIA DE DOCENTE
Outro erro encontrado foi a quantidade de professor com hora vaga em unidades
com carência de professor: “O diretor será responsável e terá um
prazo para resolver o problema, se ele não o fizer vai ficar sem o pagamento do
bônus”.
ADESIVOS COM METAS
O professor de Ciências e Biologia Alexandro Cunha Silva é autor do projeto
‘Motivação Através de Metas’ do Colégio Estadual Chequer Jorge, em Itaperuna.
Os estudantes avaliaram os seus resultados durante os bimestres de 2011 e
criaram metas individuais para os períodos. Cada aluno ganhou um ímã de
geladeira personalizado, com suas notas e objetivos: “Desde então estamos
visitando pessoalmente os nossos alunos e a receptividade tem sido grande”.
O lançamento de notas será obrigatório e caberá ao diretor da unidade aplicar os números na Internet, caso o professor se negue a fazer. Um código vai permitir que a secretaria verifique que não foi o docente que incluiu as notas no sistema.
O secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, explicou que as mudanças fazem parte de uma política de consequência: “Durante a avaliação do Saerjinho em 2011 tivemos problemas com provas rasuradas ou com adesivos. Está claro que alguns professores permitiram. Isso não será admitido neste ano”, garante.
O diretor de escola também terá que resolver, em 72 horas, problemas em horário de professor regente com tempo livre. Exceção será a escola que tiver com dificuldades técnicas operacionais, por exemplo. A pasta percebeu que algumas unidades com carência tinham docentes com hora vaga. Caberá ao diretor alocar professor em tempos disponíveis.
Outra importante mudança é que toda a escola pode perder o bônus por desempenho se houver fraude no sistema de avaliação interna ou externa, como rasuras de exames feitos por alunos ou palavrões nas respostas.
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