Retirado do site do jornal Estado de SP.
Novas diretrizes flexibilizam o ensino médio no País
Conselho Nacional de Educação havia aprovado aulas não presenciais no período noturno, mas MEC mudou texto e pede mais discussões
31 de janeiro de 2012 | 19h 54
Mariana Mandelli, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - O Ministério da Educação (MEC) retirou das novas diretrizes do ensino médio a possibilidade da realização de aulas não presenciais para o ensino médio noturno. As classes a distância teriam um limite de 20% da carga horária.
As diretrizes que flexibilizam o ensino médio foram publicadas nesta terça-feira no Diário Oficial da União, mas o Conselho Nacional de Educação tinha aprovado o texto em maio de 2011. Na ocasião, o documento previa as aulas não presenciais.
De acordo com membros do CNE, o ensino a distância saiu do documento porque entidades que reúnem profissionais da educação alegaram que o tema não foi amplamente discutido. O CNE afirma também que o assunto está sendo discutido nas reuniões do órgão e que nada impede de que ele volte a fazer parte da resolução das diretrizes.
“Para não atrasarmos a aprovação, preferimos retirar para fazer essa discussão com mais calma”, diz José Fernandes de Lima, do CNE. “Agora, o projeto será divulgado nas escolas.”
O novo ensino médio promove a integração entre a educação e quatro dimensões: trabalho, ciência, tecnologia e cultura. Cada escola pode escolher como o quer organizar sua proposta curricular, de acordo com essas grandes áreas, mas mantendo as disciplinas tradicionais.
As diretrizes também sugerem que o ensino médio noturno, “adequado às condições de trabalhadores”, possa ser realizado em mais tempo, ampliando sua duração para mais de três anos, com menor carga horária diária, mas garantido o mínimo de 2.400 horas.
As diretrizes que flexibilizam o ensino médio foram publicadas nesta terça-feira no Diário Oficial da União, mas o Conselho Nacional de Educação tinha aprovado o texto em maio de 2011. Na ocasião, o documento previa as aulas não presenciais.
De acordo com membros do CNE, o ensino a distância saiu do documento porque entidades que reúnem profissionais da educação alegaram que o tema não foi amplamente discutido. O CNE afirma também que o assunto está sendo discutido nas reuniões do órgão e que nada impede de que ele volte a fazer parte da resolução das diretrizes.
“Para não atrasarmos a aprovação, preferimos retirar para fazer essa discussão com mais calma”, diz José Fernandes de Lima, do CNE. “Agora, o projeto será divulgado nas escolas.”
O novo ensino médio promove a integração entre a educação e quatro dimensões: trabalho, ciência, tecnologia e cultura. Cada escola pode escolher como o quer organizar sua proposta curricular, de acordo com essas grandes áreas, mas mantendo as disciplinas tradicionais.
As diretrizes também sugerem que o ensino médio noturno, “adequado às condições de trabalhadores”, possa ser realizado em mais tempo, ampliando sua duração para mais de três anos, com menor carga horária diária, mas garantido o mínimo de 2.400 horas.
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