10/02/12 - 08h40
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Ao final da Assembleia Extraordinária do Sintero de ontem, na Regional Centro II, em Ouro Preto do Oeste, ficou decidido pela maioria ampla dos mais de 100 servidores presentes que, trabalhadores da educação estadual devem cruzar os braços a partir de terça-feira, numa manifestação de descontentamento com a contraproposta apresentada pelo Governo às reivindicações aprovado pela categoria na Assembleia Extraordinária realizada em dezembro de 2011. A Regional II do Sintero representa filiados dos municípios de Ouro Preto do Oeste, Mirante da Serra, Nova União, Teixeirópolis e Urupá.
A tentativa de enredar a discussão com a classe da educação estadual sobre a negociação salarial com o governo estadual incluindo no assunto a transposição caiu por terra, pois os trabalhadores consideraram que essa é uma questão à parte.
A tentativa de enredar a discussão com a classe da educação estadual sobre a negociação salarial com o governo estadual incluindo no assunto a transposição caiu por terra, pois os trabalhadores consideraram que essa é uma questão à parte.
Pelo acaloramento dos discursos de descontentamento, se não fossem os três dias (72 horas úteis) que devem ser cumpridos - para que o Estado tome ciência da decisão – a greve teria começado ontem mesmo.
O governo respondeu com imediatismo a três itens de um rol com 16 solicitações do Sindicato: sobre a proposta de reposição salarial de 35%, o pedido de pagamento das licenças prêmios vencidas em pecúnia, e auxílio-alimentação de R$ 304,00 para a categoria.
No ofício enviado ao Sintero, o governador Confúcio Moura não responde sobre os 35% de aumento, e oferece 20% sobre a gratificação, e outros 6.5% mas para todos os trabalhadores do serviço público estadual equivalente ao índice da inflação de 2011. A Seduc ainda pede ao sindicato que considere que no ano passado já houve um aumento de 8% e gratificação de incentivo ao magistério.
Quanto ao pagamento de licenças prêmio vencidas em pecúnia (equivale ao salário do beneficiário) o governo também não delongou, e respondeu que esse argumento não tem base legal porque pagar pela licença não é obrigatório – salvo efetivo trabalho que impeça de o servidor gozar da licença. Por fim, o governo respondeu que não há previsão alguma de pagamento de pecúnia, há menos que haja superávit no final do ano, ou que a transposição de fato ocorra e se faça estudos bem detalhados.
Sobre o Auxílio Alimentação a Seduc foi ainda mais direta, ao alegar que a criação desse benefício seria como conceder uma remuneração indireta, um “aumento disfarçado”, que equivaleria a um aumento de 15% no salário médio de um professor 40hs com pós-graduação, que se dado aos mais de 22 mil trabalhadores da educação, causaria impacto de mais de R$ 7 milhões na folha salarial.
Os debates entre alguns educadores com membros da Regional do Sintero se estenderam por quase duas horas. No encontro, professores de nível superior do interior também defenderam a aprovação de Lei que equipare o salário deles em Rondônia ao piso de salário nacional de R$ 2.250,00.
O governo respondeu com imediatismo a três itens de um rol com 16 solicitações do Sindicato: sobre a proposta de reposição salarial de 35%, o pedido de pagamento das licenças prêmios vencidas em pecúnia, e auxílio-alimentação de R$ 304,00 para a categoria.
No ofício enviado ao Sintero, o governador Confúcio Moura não responde sobre os 35% de aumento, e oferece 20% sobre a gratificação, e outros 6.5% mas para todos os trabalhadores do serviço público estadual equivalente ao índice da inflação de 2011. A Seduc ainda pede ao sindicato que considere que no ano passado já houve um aumento de 8% e gratificação de incentivo ao magistério.
Quanto ao pagamento de licenças prêmio vencidas em pecúnia (equivale ao salário do beneficiário) o governo também não delongou, e respondeu que esse argumento não tem base legal porque pagar pela licença não é obrigatório – salvo efetivo trabalho que impeça de o servidor gozar da licença. Por fim, o governo respondeu que não há previsão alguma de pagamento de pecúnia, há menos que haja superávit no final do ano, ou que a transposição de fato ocorra e se faça estudos bem detalhados.
Sobre o Auxílio Alimentação a Seduc foi ainda mais direta, ao alegar que a criação desse benefício seria como conceder uma remuneração indireta, um “aumento disfarçado”, que equivaleria a um aumento de 15% no salário médio de um professor 40hs com pós-graduação, que se dado aos mais de 22 mil trabalhadores da educação, causaria impacto de mais de R$ 7 milhões na folha salarial.
Os debates entre alguns educadores com membros da Regional do Sintero se estenderam por quase duas horas. No encontro, professores de nível superior do interior também defenderam a aprovação de Lei que equipare o salário deles em Rondônia ao piso de salário nacional de R$ 2.250,00.
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