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13/02/2012

ACORDO PÕE FIM A GREVE DOS PROFESSORES DE COLOMBO (PR)

Retirado do site do Jornal Colombo.

Atualizado em 10/02/2012 - 10h15min

Alcione Giaretton negociou fi m da greve com professores
 
PG03-LOCAL-ok_page1_image2.jpg A greve dos professores da rede municipal de Colombo encerrou por volta das 13h de ontem (9). O acordo foi firmado após uma reunião entre o secretário de educação, Alcione Luiz Giarett on, e representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Colombo (APMC) durante a manhã desta quinta-feira.

Entre os acordos, fi cou decidido que os professores terão aumento de 10%, que serão pagos a parti r da data- base (entre maio e junho). Já os educadores infanti s, terão aumento de 22%, reatroati vos desde o mês de janeiro. O presidente do Sindicato Claudinei Duarte de Lima disse que os professores aprovaram a decisão e devem voltar ao trabalho a partir de amanhã.

Justiça A juíza da Vara de Colombo, Letí cia Zétola Portes, havia expedido na quartafeira (8) uma liminar de ação de interdito proibitório que considera ilegal a greve dos professores da rede municipal de ensino. A juíza determinou ainda a desocupação dos prédios públicos. A magistrada destacou que a adesão ao movimento não foi total e os grevistas estavam impedindo que os professores que desejam trabalhar ingressassem nas salas para realizar as aulas.

Outro ponto é que os grevistas estariam impedindo o acesso de fornecedores terceirizados nas escolas, referentes a merenda escolar, limpeza e manutenção. A juíza proibiu os grevistas de realizarem piquetes em frente as escolar, e que eles não impedicem a entrada dos professores, alunos e terceiros que desejem ingressar nas unidades de ensino e ainda que a greve se atenha somente a sede dos professores em Colombo, liberando as escolas para que os demais professores possam trabalhar. 

Prefeitura 
O Secretário da Educação, Cultura e Esporte da Prefeitura de Colombo, Alcione Giarett on recebeu na tarde de terça (07) em seu gabinete representantes da Associação dos Professores Municipais de Colombo. “Durante a conversa o presidente apresentou um documento com nove pontos para discussão, após as reivindicações apresentamos um documento com propostas para a resolução dos problemas”, conta o secretário que afi rma que desde o início se colocou à disposição para negociações, mas não houve interesse por parte da Associação.

Professor Alcione afirma ainda que foi convidado a parti cipar da Assembléia no mesmo dia, à noite, e compareceu. “Fui surpreendido durante a Assembléia com outro documento, diferente do que foi protocolado junto à Secretaria de Educação, onde constavam 19 questões problemáticas.

Nossa proposta nem foi apresentada aos professores, ou discuti da na Assembléia. Quer dizer que a intenção não era negociação e que a greve já estava planejada, mesmo não estando em nenhum desses documentos a paralisação dos professores municipais.”, esclarece o secretário afi rmando que a movimentação foi feito nas Escolas durante a manhã do dia 8.

A Prefeitura reafi rmou que o interesse é de não prejudicar os alunos e seus familiares, que muitas vezes, que precisam trabalhar no horário em que a criança está na Escola. “Foi tudo preparado com muito carinho para a volta às aulas, é frustrante para os estudantes, para a Secretaria e para a população.

A situação seria problemáti ca, e legíti ma essa greve se a Secretaria realmente não se disponibilizasse a conversar, mas não é o caso”, completa o secretário. Salário Sobre a questão salarial a Prefeitura de Colombo informa que, a defasagem histórica cabe aos anti gos prefeitos responder. “Desde 2005 foram reajustados os salário, na tentati va de resgatar a defasagem, dentro do possível. Hoje, com a divulgação do novo piso salarial, que teve um aumento considerável, dos professores de Colombo o piso é ainda maior.

O piso nacional para 40 horas trabalhadas é de R$ 1.451,50 e o professor da rede Municipal de Ensino de Colombo que trabalha 40 horas (em dois padrões) tem o piso de R$ 1.790,00.

Quer dizer, não afi rmamos que é o sufi ciente, mas desde 2005 estamos tentando melhorar cada vez mais o salário do professor municipal”, afirmou o procurador geral do município Alexandre Martins, afirmando ainda que de 2005 até 2010 o percentual de reajuste para os professores foi de 29,62%; e que em 2011 houve o Novo Plano de Cargos e Carreiras e Vencimentos, que variou o aumento entre 5% e 20%, nas tabelas que estavam defasadas, e aguarda a aprovação dos vereadores do novo reajuste para 2012.

O procurador informa ainda que esse ano, no primeiro dia de ati vidades da Câmara Municipal foi protocolado o pedido de aumento salarial de 10% para os professores municipais e 22% para educadores infanti s. “Só estamos aguardando a votação dos vereadores para realizar mais esse reajuste, retroati vo a primeiro de janeiro para os educadores infanti s, e a parti r de primeiro de maio para os professores. Desde 2005, os reajustes são anuais para os professores”.

Quanto a defasagem anterior ao período de 2005, a Prefeitura de Colombo noti fi cou a gestora anterior para informar as razões da não concessão dos reajustes aos professores. “A noti fi cação ocorreu em maio de 2010 e até a presente data não obti vemos resposta”, lembra Marti ns.
 
Fonte: Jornal de Colombo
contato@jornaldecolombo.com.br

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