Retirado do site Notícias Terra.
12 de julho de 2011
Após tumulto, professores grevistas assistiram à sessão no chão do hall da Assembleia Legislativa
Foto: Fabrício Escandiuzzi/Especial para Terra
Foto: Fabrício Escandiuzzi/Especial para Terra
Cerca de mil professores lotaram o prédio da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, em Florianópolis, para protestar contra o projeto apresentando pelo governo estadual visando os reajustes do magistério. Durante o ato, grevistas tentaram invadir uma sala e houve tumulto. A greve já dura 56 dias nas escolas catarinenses e afeta 700 mil crianças.
Os deputados avaliavam a proposta do governo de Santa Catarina, que implanta o piso nacional mas "parcela" os percentuais de beneficios recebidos pela categoria. A Polícia Militar precisou isolar a entrada da sala para impedir a entrada dos grevistas. Do lado de fora, os professores choravam, gritavam palavras de ordem e chegaram a ameaçar invadir o local.
Irritado com a manifestação dos grevistas, o relator da medida provisória na Comissão de Justiça, deputado Joares Ponticelli, se recusou a anunciar o voto na matéria.
Após o tumulto, professores assistiram à sessão sentados no chão no hall da Assembleia. O impasse continua pois a matéria não foi votada nesta terça-feira. Os parlamentares entram em recesso no próximo dia 21 e, caso a medida provisória do governo não seja apreciada, a greve pode se prolongar até meados de agosto.
Corte nos salários
Nesta segunda-feira, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina derrubou a liminar que impedia o governo do Estado de cortar os dias parados do salário dos professores. A decisão do desembargador Rodolfo Tripadalli permite que 50 dias sejam descontados dos vencimentos.
Perto de completar dois meses, a greve deixou paralisadas praticamente todas as escolas da região metropolitana de Florianópolis. Em todo o Estado, a estimativa do Sindicato dos Trabalhadores de Educação é a de que pelo menos 80% das escolas funcionem parcialmente ou estejam fechadas. Em alguns locais, como Itajaí, foram contratatos professores substitutos em caráter emergencial.
Os deputados avaliavam a proposta do governo de Santa Catarina, que implanta o piso nacional mas "parcela" os percentuais de beneficios recebidos pela categoria. A Polícia Militar precisou isolar a entrada da sala para impedir a entrada dos grevistas. Do lado de fora, os professores choravam, gritavam palavras de ordem e chegaram a ameaçar invadir o local.
Irritado com a manifestação dos grevistas, o relator da medida provisória na Comissão de Justiça, deputado Joares Ponticelli, se recusou a anunciar o voto na matéria.
Após o tumulto, professores assistiram à sessão sentados no chão no hall da Assembleia. O impasse continua pois a matéria não foi votada nesta terça-feira. Os parlamentares entram em recesso no próximo dia 21 e, caso a medida provisória do governo não seja apreciada, a greve pode se prolongar até meados de agosto.
Corte nos salários
Nesta segunda-feira, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina derrubou a liminar que impedia o governo do Estado de cortar os dias parados do salário dos professores. A decisão do desembargador Rodolfo Tripadalli permite que 50 dias sejam descontados dos vencimentos.
Perto de completar dois meses, a greve deixou paralisadas praticamente todas as escolas da região metropolitana de Florianópolis. Em todo o Estado, a estimativa do Sindicato dos Trabalhadores de Educação é a de que pelo menos 80% das escolas funcionem parcialmente ou estejam fechadas. Em alguns locais, como Itajaí, foram contratatos professores substitutos em caráter emergencial.
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