Retirado do site Jornal Floripa. Com a gente no começo o secretário também dizia que eramos só 2%. | |||
A nova greve dos professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais completa hoje 36 dias e não há negociação. No item principal da pauta de reivindicações está o pagamento do piso salarial nacional, instituído por lei federal, composto pelo vencimento básico. E é isso o que dificulta o acordo. Enquanto o governo Antonio Anastasia (PSDB) diz que, proporcionalmente, paga até mais do que o piso nacional, porque a carga horária em Minas é menor, os professores alegam que o Executivo inclui ao valor básico os benefícios adicionais. A Secretaria da Educação informou que o menor salário pago em Minas é R$ 1.122 por 24 horas semanais, contra os R$ 1.187 estabelecidos pela lei federal para 40 horas. Em abril último, o Supremo Tribunal Federal, ao considerar constitucional a lei que estabeleceu o piso nacional, entendeu que esse piso deve ser composto apenas pelo vencimento básico, sem levar em consideração os benefícios adicionais, como vale-refeição e gratificações. Ocorre que em Minas havia uma reivindicação dos professores para que todos os abonos fossem incorporados ao salário, de forma que isso pudesse ser considerado quando houvesse reajuste de salários e também para efeito de aposentadorias. Após uma greve no ano passado, o governo enviou lei nesse sentido para o Legislativo, que aprovou as incorporações. Só que as gratificações, como quinquênios, também foram incorporadas. 'Na prática, o governo acabou com todas as gratificações. Quinquênio não é penduricalho, é direito', disse Beatriz Cerqueira, coordenadora do sindicato que representa os trabalhadores da Educação em Minas. Para o sindicato, o vencimento básico segue sendo de R$ 369. Já o governo, por meio da assessoria da Secretaria da Educação, confirma as incorporações das gratificações em um único subsídio, considerando ser agora o vencimento básico. Por conta disso, não há nem mais negociação. O governo alega que havia entendimento sobre 12 dos 61 pontos da pauta, mas que com a greve as conversas pararam. Disse ainda que permanece a busca de melhoria das remunerações, embora neste momento não contemple nenhum índice de reajuste. O sindicato diz que a adesão é de 50% das escolas, e o governo diz ser 2% de adesão total e 19%, parcial. Não há números sobre quantos dos 2,3 milhões de alunos estão prejudicados. |
ABAIXO-ASSINADO UMA MATRÍCULA UMA ESCOLA
A lei 2200 garante que os professores da rede estadual não podem mais ficar em mais de uma escola, entretanto o governador Cabral quer impedir que ela seja oficializada.
Clique aqui para saber mais e participar da mobilização.
Até 16/06/13 já foram 3.080 pessoas assinando.
13/07/2011
EM GREVE PROFESSORES DE MG QUEREM PAGAMENTO DE PISO NACIONAL
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