Caros Servidores,
A longa caminhada se faz com um passo de cada vez. Há décadas, nossa categoria busca reconhecimento. Muitas batalhas já foram travadas, algumas vencidas, outras ainda por vencer. Não resta dúvida de que em 2011, diferente das greves de 2003 e 2009, nossa categoria se renovou.
Antes mesmo da paralisação, sabíamos que haveria resistência de uma classe cansada de tanto desprezo vindo de décadas de desgovernos. Vencemos o maior desafio e entramos em uma greve que, embora o governo negue, só cresceu e se fortaleceu.
Temos muitos opositores a combater: o sistema governamental, as pessoas que desistiram da luta, a mídia, a ignorância de uma parcela da sociedade, o plano de metas, o corte de ponto, entre outros.
Ao longo desta greve, aprendemos que, juns, somos fortes. A conversa nas escolas, os sites, blogs, twiter, orkut, os conselhos deliberativos, as assembléias mostraram o quanto podemos mobilizar e fortalecer nosso movimento. Não bastasse isso, após a ocupação da Secretaria de Educação, o acampamento surgiu e se transformou em um símbolo de união e de renovação. Os atos realizados no entorno do acampamento provaram que a população está conosco. Em pouquíssimos dias contamos com mais de 20 mil assinaturas no abaixo assinado proposto. Tivemos a visita da mídia e o apoio de artistas.
Essa greve não é eterna e, como em um jogo de xadrez, acreditamos que a ela só terminará se continuarmos nela e se você, que não acreditou ainda, compreender a necessidade da adesão imediata.
A estratégia do governo neste momento é a de desmobilizar a categoria. Essa articulação veio primeiro com a divulgação do corte no contracheque no dia 22, após ele ter se comprometido a não fazê-lo. A retratação no dia 25 gerou alívio, mas, em seguida, a notícia da cassação da liminar. Esta situação não pode minar nosso objetivo. Tudo isso leva-nos a perguntar por que o governo cassou a liminar e não cortou o ponto de julho?
Estamos diante de um governo que, para a opinião pública está enfraquecido, mergulhado em escândalos financeiros e que já admitiu que há dinheiro para negociar. Nossa urgência é imediata, não há motivos para esperar.
Por isso convocamos você, servidor público do estado do Rio de Janeiro, a seguir firme no propósito e comparecer no dia 30, sábado, para mostrar o quanto a Educação não foge à luta.
Cristiane
Dia 30/o8/11 convocação para que ?
ResponderExcluirOnde? Que hóras?