16/05/12 08:00
Pedro Paulo afirmou que não há mais tempo para aumentos acima da inflação Foto: Djalma Oliveira
Djalma Oliveira
Os cerca de 130 mil servidores da Prefeitura do Rio não terão aumento real (acima da inflação) em 2012, apesar da proximidade das eleições. E, ao menos em parte, por causa delas. Segundo o secretário-chefe da Casa Civil municipal, Pedro Paulo Carvalho Teixeira, o prazo para conceder aumentos reais em ano eleitoral já terminou.
Mas o funcionalismo municipal ainda pode receber benesses por setor, para compensar a falta de um reajuste superior à correção da inflação. Uma das alternativas pode ser a melhoria ou a concessão de benefícios indiretos, procedimento que a prefeitura já vem adotando desde o início do ano, quando corrigiu os valores de tíquetes-alimentação e refeição dos funcionários da Comlurb e da Guarda Municipal, além dos servidores das administrações direta e indireta que recebem o vale para compras em supermercados ou para almoçar no expediente. O valor diário passou de R$ 9 para R$ 12 para quem tem jornada de trabalho semanal de 40 horas.
Em termos de salário, a única melhoria já confirmada para os servidores municipais do Rio é a correção pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo - Especial (IPCA-E), que deve acontecer no prazo habitual, entre junho e julho. Como esse reajuste geral e anual já está programado em lei, não há risco de o aumento salarial não ser dado em virtude do período eleitoral.
Em virtude de ano eleitoral, eu como professora do município também vou ter que votar em outro candidato, pois não há tempo hábil para conceder meu voto para a atual administração, haja vista que não houve melhoria salarial alguma. Conseqüentemente, como servidora pública do município, me parece mais vantajoso votar em outro candidato e creio que os demais servidores concursados compartilhem do meu raciocínio.
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