ABAIXO-ASSINADO UMA MATRÍCULA UMA ESCOLA
A lei 2200 garante que os professores da rede estadual não podem mais ficar em mais de uma escola, entretanto o governador Cabral quer impedir que ela seja oficializada.
Clique aqui para saber mais e participar da mobilização.
Até 16/06/13 já foram 3.080 pessoas assinando.

18/02/2012

PROFESSORES DE ESPANHOL ESTÃO SENDO IMPEDIDOS DE DAR AULA

Imagem circulando pela internet.
Para entender mais o caso entre no site da APEERJ (Associação dos Professores de Espanhol do Estado do Rio de Janeiro)



Debate sobre o que vem acontecendo recentemente nas comunidades do orkut. Para acessar clique nas imagens.
Professores do Estado do RJ

PROFESSORES DO MUNICÍPIO DO RJ

Prezados professores de espanhol e demais interessados

            A APEERJ tem recebido muitos relatos dos professores de espanhol reclamando de suas condições de trabalho no Rio de Janeiro. Selecionamos um breve fragmento de uma mensagem enviada a nós, referente ao tratamento que estão recebendo na Rede Estadual: Boa tarde, Não sei se vocês já estão cientes das novas medidas adotadas pela SEEDUC com relação à implantação da Língua Espanhola, na modalidade Língua Optativa (Ensino Médio). (...) Nesse ano, para colocá-la em prática eles estão propondo o seguinte: em cada um tempo o professor deverá trabalhar com alunos de três turmas que optaram pelo espanhol, para formar uma turma com no mínimo 40 alunos, sendo assim, eu trabalharei com as 15 turmas de EM (...), para cumprir a carga horária de 05 tempos; portanto os outros 07 deverão ser cumpridos em outra escola (uma ou várias). Ou então, para não precisar sair da minha UE, complementar com Língua Portuguesa,  ou ainda, quem sabe dar aulas de física, química, biologia, caso tenha habilitação - esse absurdo foi dito pela funcionária da Coordenadoria Regional (...).”

Procuramos averiguar a situação e a realidade é muito heterogênea, mas de qualquer forma, é muito grave, e não está acontecendo apenas com professores da nossa área. Há casos de professores sem turmas, com carga horária pulverizada em escolas diferentes, convidados a dar aulas de disciplinas que não estão atreladas ao seu concurso... Alguns foram chamados a comparecer vários dias na semana na escola para cumprir seus tempos de aula, nos primeiros e últimos tempos, por orientação da SEEDUC (Secretaria de Estado de Educação). Este contexto reflete desorganização e instabilidade no ambiente escolar.


No final do ano passado, fomos à Secretaria Municipal de Educação (SME), pois também havíamos recebido relatos de professores da Rede Municipal. Estão receosos e insatisfeitos, pois acreditam lecionar espanhol apenas nos 8° e 9° anos diminuiu seu espaço na escola, provocou realocação docente de maneira brusca e temem que o espanhol perca mais espaço na grade curricular.

Entretanto, representantes da SME nos disseram que o espanhol permaneceria, no ensino regular, nas últimas séries do ensino fundamental para evitar que o aluno saísse da escola com problemas de aprendizagem. De acordo com o que nos foi apresentado, esta estratégia ofereceria ao aluno uma sequência clara das disciplinas de Língua Estrangeira, ao longo de sua formação. Não foram precisadas a quantidade de vagas e a data, mas colocaram que haveria concurso de espanhol, tendo em vista que era do seu interesse que os alunos o estudassem em oficinas no turno da tarde, juntamente com outras disciplinas em escolas de turno integral. Esperamos, sinceramente, que estas sejam confirmadas e possam cessar a insatisfação dos professores.

Diante do exposto, decidimos fazer uma assembleia extraordinária, que também tinha outros pontos de pauta além deste. No que tange a esta questão, decidimos que iriamos divulgar o quadro que se apresenta hoje o Espanhol no Rio de Janeiro e que apoiaríamos os professores desde que as informações fossem comprovadas, verídicas. Uma das decisões dos professores foi redigir uma “Carta-Manifesto”, que solicita apoio e respostas aos seus questionamentos diante dos problemas apresentados.
Pretendemos conseguir uma audiência com a SEEDUC, dialogar novamente com representantes da SME, buscar apoio dos professores brasileiros de espanhol, da ABH, da COPESBRA e da FIAPE. Textos, menções, ações ou propostas de nossa responsabilidade serão publicados em nosso site provisório (https://sites.google.com/site/apeerj), enviados por email (apeerj@gmail.com) oupostados por nós no facebook, a partir do dia 14/02/2012.
Cordialmente,
Viviane Conceição Antunes Lima
Rio de Janeiro, 13/02/2012, 06h:01min.



2 comentários:

  1. Um verdadeiro absurdo! mas, apesar disso o que realmente me espanta é que os alunos, os mais prejudicados, não sabem o quanto estão sendo prejudicados e por isso mesmo não se manifestam contra essa barbaridade.
    É preciso conscientizá-los! Dia após dia, não podemos desistir!

    ResponderExcluir
  2. Isso é uma estratégia para substituir dez professores .Nos estamos sendo pressionados a entrar no projeto autonomia e dar aulas de disciplinas que mal entendemos ,ou seja ,substituir 10 professores.Aí então ,ele economiza no pagamento destes.Pq não fez isso com os professores de física e matemática ?pq quase não se encontra no mercado devido ao baixo piso.Para que fez o concurso então? Será que ele queria contratar faxineiros e despistou chamando professores de espanhol? Não fazemos concurso específico de Espanhol pra dar aulas de física matemática ,biologia etc.....Vamos impedir que façam de nós os OTÁRIOS !!!!!!!

    ResponderExcluir

Faça seu comentário.