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A lei 2200 garante que os professores da rede estadual não podem mais ficar em mais de uma escola, entretanto o governador Cabral quer impedir que ela seja oficializada.
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05/02/2012

PROFESSORES DA REDE PÚBLICA FARÃO GREVE NACIONAL

Retirado do site Infonet.

03/02/2012 - 15:09
Aulas serão suspensas por três dias no mês de março no país
Os professores brasileiros desencadearão uma grande mobilização em todo o país em defesa do piso salarial e por aumento dos investimentos na educação pública. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) está convocando uma paralisação nacional por três dias (14, 15 e 16) de março, mobilização que já conta com a adesão dos professores da rede municipal de Aracaju.

A bandeira está relacionada à construção do Plano Nacional de Educação e ampliação dos investimentos direcionados para a educação pública no país. Os professores defendem aplicação de 10% do PIB brasileiro na educação, 50% maior que os limitados 5% do PIB investidos no ano passado.

Em assembleia geral realizada nesta sexta-feira, 3, os professores da rede municipal decidiram pela adesão ao movimento e aprovaram os itens da pauta de reivindicação que deverá ser condensada em um documento a ser encaminhado nos próximos dias ao prefeito Edvaldo Nogueira.

Na pauta de reivindicações, os professores solicitam a reposição da diferença entre o reajuste do piso salarial e o índice concedido pela Prefeitura de Aracaju. Pelos cálculos do Sindicato dos Profissionais do Ensino do Município de Aracaju (Sindipema), a diferença é de 9,85% uma vez que o reajuste do piso foi no patamar de 15,85% e a prefeitura concedeu apenas 6%, segundo revela o Sindipema.
Os professores reivindicarão também a reposição da inflação do período, avaliada em 6,5%, e pleiteiam negociações das dividas judiciais referente a uma ação judicial movida pelo Sindipema em 1996 e julgada em favor dos professores, estabelecendo o pagamento da diferença dos interníveis e letras da tabela salarial. “Ainda não sabemos qual o valor da causa porque os cálculos ainda não foram concluídos”, revela a professora Vera Maria Oliveira Santos, presidente do Sindipema.

Ensino de qualidade
Além das questões financeiras, os professores decidiram deflagrar um movimento em defesa da qualidade do ensino público. Na pauta de reivindicações que será encaminhada à PMA, os professores solicitarão maior atenção da PMA para a manutenção e reparos da estrutura das escolas municipais de forma que as obras obedeçam a um calendário para não atrapalhar o ano letivo.

Os professores também querem prédios adequados para a pré-escola e para creches e formação continuada para professores, com o propósito de elevar a qualidade do ensino público, segundo comenta a professora Vera Oliveira.
Os professores esperam que a Secretaria Municipal de Educação esteja disposta a negociar com a categoria. “Teremos um mês de muita luta tanto em questões salariais quanto pela melhoria do ensino público, mas nossa expectativa é que possamos avançar nas negociações”, observa a presidente do Sindipema.
O Portal Infonet tentou ouvir a Secretaria Municipal de Educação, mas não obteve êxito. AGora às 18h15, a Assessoria de Comunicação do órgão encaminhou respostas à redação. Leia Aqui.

Por Cássia Santana

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