Retirado do blog Sedentário Hiperativo.
Muito interessante esse post.
Não esperava isso do sedentário, pois geralmente tem postagens divetirdas.
Acredito que isso é discriminação sim, pois produz um limite baseado em uma suposição simplista como pobre = burro. Parecido com negro = burro/preguiçoso. É claro que no caso desse Estado é uma discriminação de classe.
Restaria saber se isso deve estar acontecendo em outros Estados.
Digo mais, diversas escolas são privadas, mas possuem diversas isenções de impostos junto ao governo o que piora a ilegalidade que estão comentendo.
25 jan 2012Eightbits em Informe Publicitário às 17:39 | por
“Muitas escolas da rede privada de ensino de Mato Grosso reduziram a sua política de inclusão social para aumentar a média de notas no Exame de Ensino Médio, o ENEM. Com isso, praticam a discriminação sócio/econômica com a finalidade única de obter uma classificação melhor entre as escolas do estado na média de notas do ENEM.
Na prática, as escolas acabaram com o pré-vestibular e o Ensino Médio Noturno por considerarem que os alunos que frequentam este período não têm tempo de estudar porque trabalham durante o dia e porque a maioria é oriunda de escolas da rede pública e não teria base para ser aprovada no Enem ou nos vestibulares.
Além disso, a maioria dos alunos que estudam a noite não tem poder aquisitivo para pagar as mensalidades que viabilizem financeiramente a escola. Portanto, estes alunos contribuíram para reduzir a média de notas no ENEM e, consequentemente a classificação da escola entre as melhores notas no processo seletivo.
Para o professor Francisco Carlos Oliveira, diretor superintendente do Colégio Isaac Newton, uma das mais tradicionais escolas privadas de Mato Grosso, liderar nos vestibulares e no ENEM é ter maior número de aprovações principalmente nos cursos mais concorridos e não necessariamente ter a maior média no ENEM.
“O CIN é líder em aprovações nos vestibulares/ENEM e só não possui a maior media no ENEM/MT devido à forte política de inclusão social ao funcionar o pré-vestibular/terceirão noturno com bolsas integrais e ½ bolsa de estudo para a maioria dos alunos”, observa o professor.
“A explicação é simples”, detalha Oliveira: as escolas que não praticam a inclusão social eliminaram o pré-vestibular/3º Ano do período noturno, pois concluíram que estes alunos que estudam a noite trabalham durante o dia, e portanto tem pouca disponibilidade de tempo para estudar. A carga horária do período noturno é menor que a do período diurno.
A grande maioria dos alunos que estuda no período noturno é proveniente do Ensino Médio da rede pública. E por estes motivos muitas escolas concluem que estes alunos têm pouca base para o vestibular e como consequência reduzem a média do ENEM. “O CIN jamais vai deixar de praticar a inclusão social apenas para obter a melhor média no ENEM, até porque sempre foi líder em aprovações e é este o nosso principal objetivo”. Conclui o professor.”
Fonte: Folha do estado/Sandra Carvalho/24news
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