Retirado do site do R7.
Os profissionais das escolas estaduais do Rio de Janeiro, em greve há 58 dias (ínico no dia 7 de junho), decidiram dar continuidade a paralisação da categoria na tarde desta quarta-feira (4), durante umaassembleia realizada na Fundição Progresso, na região central do Rio.
Após a reunião, todos os 2.000 presentes decidiram fazer uma passeata rumo a Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) em forma de protesto, pois a proposta não agradou à classe. O objetivo, segundo Aurnheimer, é pedir uma audiência com o presidente da casa, o deputado Paulo Melo (PMDB), para tentar melhorar as propostas do governo.
Durante o encontro os funcionários da rede pública discutiram e rejeitaram a proposta de 3,5% de reajuste para os professores. O aumento representa pouco mais de 10% do que os protestantes reivindicam, que é de 26%.
Até às 14h30, os grevistas caminhavam pela avenida Chile, no centro do Rio, e seguiam em direção à Alerj, onde pretende encontrar com bombeiros reunidos na escadaria da Casa.
Segundo assessoria do Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação), aproximadamente 50% da categoria aderiu à paralisação e cerca de 1.200.000 alunos estão sem aula no Estado. Ainda de acordo com o Sepe, todo colégio da rede pública tem falta de professor e o Rio tem carência de 10.000 mestres em sala de aula.
Já a Secretaria Estadual de Educação, afirma que apenas 0,5% da classe faz parte dos grevistas e quase 1.100.000 estão sendo prejudicados com a ausência dos professores.
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