Oi gente! Ontem, dia 6, participei de uma manifestação em Natal que reuniu centenas de servidores estaduais em greve contra a intransigência da gestão da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Cerca de 400 trabalhadores estaduais unificaram suas reivindicações e fizeram um acampamento em frente à sede do governo para pressionar a governadora a negociar. Era gente da educação, do Detran, da Tributação, da Universidade Estadual e de outros setores da administração indireta, como o pessoal da Emater e da Fundação José Augusto. Nossos camaradas da CSP-Conlutas também estiveram presentes.
O acampamento também marcou a paralisação nacional da educação e o 13º Grito da Terra em Natal, organizado pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Norte (Fetarn). É preciso unificar as lutas de todas as categorias em greve para, dessa forma, fortalecer o movimento. É como dizia a palavra de ordem que cantamos no ato: “Pra pressionar a governadora, unificar a classe trabalhadora!”. Foi muito bonito.
Além disso, gente, no dia 5, minha categoria da educação estadual reafirmou a continuidade da nossa greve, que já dura mais de dois meses, mesmo sob a ameaça do governo de cortar o nosso ponto. A justiça até foi acionada para julgar o pedido de ilegalidade do movimento, mas isso não nos intimidou. Nós fomos à sede do governo para dizer que não concordamos com essa política de arrocho salarial e que nós não temos medo da governadora Rosalba. Não adianta nos ameaçar. É muito mais digno a gente passar um mês ou dois de dificuldade por causa dessa ameaça da governadora do que passar o resto da vida nessa mediocridade que a gente vive hoje.
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