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16/07/2011

SECRETARIO DENÚNCIA BOICOTE A EXAME DE AVALIAÇÃO BIMESTRAL NO RJ

Retirado do site G1.


Segundo órgão, orientação foi do Sindicato dos Profissionais de Educação.

Sepe diz que não acredita que professores tenham esse comportamento.

Do RJTV
Em meio à greve dos professores da rede estadual de ensino do Rio, a Secretaria de Estado de Educação denunciou, nesta sexta-feira (15), que centenas de alunos teriam boicotado o exame de avaliação bimestral, realizado em junho, por orientação do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe).
RJTV teve acesso a algumas das provas do chamado “Saerjinho”, em que foram colados até panfletos do sindicato.
O Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAERJ) foi criado para fazer um diagnóstico do ensino nas escolas do estado. Em 2011, as provas que aconteciam apenas no fim do ano passaram a ser feitas de dois em dois meses. Os alunos do 5º e do 9º anos do ensino fundamental e das três séries do ensino médio respondem a questões de português e matemática.
A prova bimestral, chamada de “Saerjinho”, faz uma avaliação diferente da prova que o professor aplica na sala de aula. Segundo a Secretaria estadual de Educação, a avaliação feita pela escola se preocupa mais com o conteúdo das disciplinas. Já o "Saerjinho" testa o raciocínio lógico do aluno em relação à matemática e a capacidade de interpretar o que lê.
O resultado das provas fica disponível na internet apenas para diretores e professores, e serve para identificar as deficiências de cada aluno e corrigi-las. A prova faz parte de um conjunto de medidas tomadas pela secretaria depois que o estado ficou em penúltimo lugar no ranking do IDEB de 2009, divulgado em 2010.
Mas os exames do SAERJ enfrentaram resistência no Sepe, que decidiu em maio, durante assembleia, boicotar a aplicação dos exames. No primeiro Saerjinho do ano o índice de comparecimento dos alunos foi de 85%. No segundo, depois da assembleia, caiu para 70%.
Panfletos e adesivos
O boicote também apareceu em provas de alunos. Algumas estavam cobertas de rabiscos. No verso de uma delas, a palavra "protesto". Em outra, um aluno escreveu : "Não fiz a prova porque não concordo e não apóio essa avaliação!"

Mas em outras provas, as manifestações são acompanhadas de adesivos produzidos pelo Sepe e que contém críticas ao exame de avaliação.

Numa das provas, o aluno colou um panfleto do sindicato que propõe o "Boicote ao Saerjinho”, e acrescenta : "Vamos dizer não à meritocracia, às gratificações por produtividade, à competição e à avaliação externa!"

Num e-mail enviado à Secretaria de Educação, um aluno diz que professores em greve pediram para que os estudantes não fizessem a prova e apenas colocassem o nome para apoiar a greve.
Agora, o aluno estaria com medo de ser prejudicado.
Posição do sindicato
“Nós não acreditamos que professores, profissionais de educação, tenham esse tipo de comportamento. Os profissionais de educação não temem qualquer tipo de avaliação, muito pelo contrário. Agora, a forma como o governo quer fazer essa avaliação, tentar responsabilizar os professores, nós somos terminantemente contra isso”, disse Danilo Serafim, coordenador-geral do Sepe.

"Não haverá sanção, diz Secretaria"A Secretaria estadual de Educação disse, ainda, que não haverá qualquer sanção contra os alunos que colaram panfletos ou deixaram a avaliação em branco.
“Com certeza é uma posição de minoria. Os prejuízos são enormes, porque todo esse trabalho de avaliação diagnóstica foi pensado para melhorar o desempenho dos alunos. Então, ele foi pensado para que cada professor consiga observar no detalhe a deficiência de cada aluno. Quando o aluno não participa do processo, o professor perde a capacidade de analisar a dificuldade daquele aluno”, explicou o subsecretário estadual de Gestão do Ensino, Antônio Neto.

Greve continua
Após assembleia realizada na tarde desta sexta-feira (15), os professores decidiram continuar a greve na rede estadual de ensino. A categoria paralisou as atividades em sala de aula há 43 dias. A reunião dos professores aconteceu em um clube na Tijuca, na Zona Norte do Rio. As informações são do Sepe.
De acordo com o sindicato, cerca de 1.500 professores participaram da assembleia. Após a reunião, os docentes foram para a porta da Secretaria estadual de Educação, no Centro, onde um grupo de professores está acampado desde terça-feira (12). Eles fazem um protesto na Rua da Ajuda. Policiais do Batalhão de Choque acompanham a manifestação.

Os professores reivindicam um aumento de 26% para professores e funcionários, incorporação imediata da gratificação do programa Nova Escola, descongelamento do plano de carreira dos funcionários e o direito de realizar eleições para diretores nas escolas.
Professores seguem acampados nesta sexta-feira (Foto: Tássia Thum/G1)Professores grevistas seguem acampados nesta sexta-feira (15) (Foto: Tássia Thum/G1)

2 comentários:

  1. Meu Deus que edição porca de matéria. Quer dizer que eles ainda não sabem como está a educação do Rio?

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  2. Bom dia
    Hoje 01/08/2011 começo das aulas nos colégios estaduais e continua esta pouca vergonha desses que se dizem profissionais, gostaria de entender tantos motivos para requerer aumento de salário já que na minha família tem uma prima que é professora e diz que isso tudo é balela, marketing para vender uma imagem de pobres coitados, tudo mentira ela mesmo me disse "você já viu professor de carro velho?" pois é notando isso na realidade em frente as escolas estaduais você não vê isso, são só carros Zero km e não é modelo popular não. Ganham salários até quando estão de greves? Enquanto os trabalhadores normais se faltarem são descontados e até demitidos. É prêmio, disso, prêmio daquilo, cartão de R$ 500,00 para cinemas, teatros, Lep Top, Internet tudo bancado pelo nosso imposto e o que nós recebemos de volta é greve, falta de condições dos nossos filhos sem poder fazer uma prova do Enem, é revoltante. Férias duas vezes por ano, semanas de planejamento,liçenças intermináveis, dão aulas alguns dias na semana em um turno só. Tem que acabar com funcionalismo público urgente. Sem contar que fingem que dão aulas, passam alunos de ano sem ter dado matéria, com notas fictícias. Onde nós vamos parar depois reclamam da juventude do Brasil, o que vocês estão fazendo para ajudar??Eu trabalho de segunda a sexta de 08:00 as 19:00 e sábado até 14:00 e ganho no mês todo,o que eles levam algumas horinhas na semana em apenas um turno da manhã.
    Governantes façam alguma coisa, meu imposto pago é para que o meu filho tenha acesso a escola, cadê o Conselho tutela que não vê o direito das crianças sendo prestado?

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