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21/07/2011

PROFESSORES DE VÁRZEA GRANDE QUEREM RETOMAR GREVE

Retirado do site Diário de Cuiabá.

GUILHERME BLATT
Da Reportagem
Os professores da rede municipal de Várzea Grande decidiram, ontem em assembléia, que irão retornar a greve no dia 16 de agosto se a Secretária de Educação de Várzea Grande não cumprir uma série de acordos estabelecidos quando a paralisação foi suspensa em 19 de junho. Os docentes já haviam entrado em greve no dia 16 de maio.

A presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) em Várzea Grande, Cida Cortez, explica que a Câmera Municipal aprovou o aumento pedido pela categoria, de 15,85%. Também foi acordado que a Secretaria criaria uma comissão para analisar os dados financeiros da pasta e elaborar um Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS).

Cida afirma que o reajuste salarial não foi pago e que a comissão foi criada apenas no último sábado. Para ela a atuação da administração municipal é “a pior possível”. “A secretária não cumpriu a lei, não cumpriu nenhum compromisso”. Agora, a categoria espera que os acordos sejam cumpridos até o dia 16 de agosto.

O Sintep também reclama da situação das escolas municipais de Várzea Grande. Eles dizem que algumas não têm nem água. Também reclamam que os salários de alguns servidores estariam atrasados.

A Secretaria de Educação se defende. Lembra que a gestão da secretária Zilda Leite começou há pouco tempo. Que realmente existem problemas de todos os tipos, mas que o trabalho é feito para solucioná-los. No entanto, a Secretaria nega que os salários estejam atrasados.

Eles ainda explicam que o que ficou acertado na suspensão da greve foi o reajuste do piso salarial dos servidores, ao invés de um reajuste para todas as faixas salariais. A Secretaria reconhece que houve um erro no sistema e que alguns profissionais não teriam recebido esse reajuste. Mas, que na próxima sexta-feira uma folha suplementar irá corrigir esta falha.

A comissão pedida pelo Sindicato também está formada e irá se reunir semanalmente. A Secretaria reconhece que os professores estão realmente desvalorizados, mas explica que o reajuste não é possível agora. Eles também esperam paciência dos professores para solucionar a situação. “Uma greve agora seria a morte”, dizem.

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