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26/05/2013

ESTADO AMPLIA JORNADA DE ALUNOS PARA CONTER "FUGA" DAS SALAS DE AULA

Retirado do site Hoje em Dia.

21/05/2013 06:48
Danilo Emerich - Hoje em Dia  - Amanda Lelis/SEE-MG

Na prática – Alunos de escola-piloto que já implantou o “Reinventando o ensino médio”

Até o fim de 2014, alunos do 1º ano de todas as 2.189 escolas estaduais que oferecem o ensino médio em Minas terão um sexto horário, com aulas ligadas ao mundo do trabalho. O objetivo é melhorar a qualidade do ensino público e reduzir a evasão, que atinge um em cada dez estudantes da rede.

Os adolescentes poderão escolher três entre dez áreas de empregabilidade do programa “Reinventando o Ensino Médio”. A iniciativa, pioneira no Brasil, inclui a distribuição de tablets para professores e diretores e investe R$ 120 milhões em reformas e novos laboratórios de informática. Especialistas aprovam a medida, mas alertam que, sozinha, ela não resolve a evasão escolar.

A expansão do programa foi anunciada na segunda-feira (20) pelo governador Antonio Anastasia e deverá atingir as três séries do ensino médio até 2016. A proposta foi implantada, em 2012, em 11 escolas da região de Venda Nova, em Belo Horizonte, e levada neste ano para mais 122 unidades de ensino em todo o Estado.

“Queremos ofertar aos adolescentes disciplinas que permitam a interação com o mundo e uma profissionalização mais aperfeiçoada. Estimular o jovem a concluir o ensino médio e capacitar os professores”, disse o governador, que reconheceu a evasão escolar como desafio.

Desistência

Segundo a secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola, um terço dos alunos que concluem o ensino fundamental não avançam para o nível médio. Dos que iniciam a etapa, 33% não terminam os estudos. “Nas escolas-piloto do projeto, houve 40% de redução da evasão escolar e de repetências de ano”.

Aluna do programa, Amanda Mazante, de 17 anos, optou pelas aulas de Turismo. “É bom para conhecer novos locais e usar isso profissionalmente”.
Já a diretora Rita Silva, da escola estadual de Goiabeira, no Leste do Estado, espera que o abandono diminua. “Mas vamos precisar de uma infraestrutura melhor”, diz.

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