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11/05/2013

CRIANÇAS ACESSAM WEB MAIS PARA USAR REDE SOCIAL DO QUE PARA ESTUDAR


Retirado do site G1.

08/05/2013 08h00
Pesquisa do CGI.br diz que 13% acessam a rede para fazer dever escolar.
Enquanto isso: 53% usam internet todo dia para entrar em redes sociais.
Do G1, em São Paulo

Apesar de a maioria das crianças brasileiras utilizarem a internet para fazer trabalhos escolares, as redes sociais são campeãs em assiduidade, informou o estudo “Tic Kids Online Brasil 2012”, divulgado nesta terça-feira (7) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).

Enquanto 82% das crianças e adolescentes de 9 a 16 anos afirmaram que utilizam a web para fazer deveres da escola (o que colocou a ação em primeiro lugar na lista de atividades feitas na internet), 68% disseram que utilizam a rede para visitar páginas de redes sociais.

A pesquisa realizada pelo instituto Ipsos ouviu 1,6 mil crianças e adolescentes entre 9 e 16 anos e 1,6 mil pais, entre abril e julho de 2012.

Completam o top cinco: assistir vídeos (66%), jogar games via internet com outras pessoas (54%), enviar mensagens instantâneas a amigos (54%).

Quando o aspecto mensurado é a assiduidade, o quadro se inverte. As atividades escolares aparecem em último lugar: apenas 13% dos entrevistados afirmando que acessam a internet todos os dias para realizar as atividades.

Já as redes sociais dividem a liderança das atividades que as crianças realizam todos os dias com o envio de mensagens instantâneas. Ambas possuem 53%. Ganham inclusive do envio de e-mails, atividade realizada por 39%, que divide o segundo lugar com as postagens em sites.

Antes dos 13
A pesquisa revelou também que possuir contas em redes sociais é uma atividade disseminada entre as crianças, cuja participação é vedada nesses sites, de acordo com seus termos de uso. No Facebook e Twitter, a idade mínima é 14 anos.


No entanto, segundo o relatório, possuem contas em redes sociais 42% das crianças de 9 a 10 anos, 71% daquelas entre 11 e 12 anos e 80% entre as que possuem 13 e 14 anos –27% do total possuem mais de um perfil. Cientes da proibição, mas da metade (57%), utiliza uma idade diferente da real.

Metade delas possui mais de 101 amigos nesses sites. Além de ver quaisquer tipos de informações publicadas nesses sites e interagir com outros usuários, as crianças e adolescentes também compartilham informações pessoais: 86% compartilham fotos que mostram seus rostos; 13% revelam seu endereço e 12%, o número do telefone.

Nem sempre o contato na internet é feito apenas com conhecidos. Dentre as crianças de 9 a 10 anos, 5% afirmaram ter contatado alguém que não conheciam pessoalmente. Entre as que possuem 11 e 16 anos, esse percentual é de 23% --dentre estes, 23% relataram ter encontrado essas pessoas.

Segurança
Além de captar a forma como crianças utilizam a internet, um dos objetivos da pesquisa é mensura a que riscos elas estão sujeitas a navegar na rede.

Mensagens de ócio contra pessoas ou grupos de pessoas foram expostas a 14% das crianças ouvidas. Pouco mais de um quinto delas (22%) passaram por alguma situação ofensiva nos últimos 12 meses.

Enquanto isso, a porcentagem de pais que acredita que os filhos tenham enfrentado algum incômodo ou constrangimento é de apenas 6%.

Um comentário:

  1. Até quando vamos continuar lidando com os alunos ideais e não vamos entender que nossos alunos são reais? Não dá mais pra ficar suspirando pelo aluno que pensamos que fomos...A tal história do "antigamente" já deu...Nossos alunos são adolescente do tempo deles...É o que temos. Como vamos lidar inteligentemente com isso é que deve ser nossa discussão. Diagnósticos sobre como o menino é não leva ninguém a nada se isso não tiver uma saída embutida...É como vc chegar num médico e ele te dizer que você está doente, te explicar a doença com riqueza de detalhes, escrever o que está te acontecendo e te mandar pra casa infeliz e resignado...Chega de diagnósticos que já estamos fartos de conhecer na sala de aula. É hora da ministração de algum remédio eficaz. Até quando vamos continuar lidando com os alunos ideais e não vamos entender que nossos alunos são reais? Não dá mais pra ficar suspirando pelo aluno que pensamos que fomos...A tal história do "antigamente" já deu...Nossos alunos são adolescente do tempo deles...É o que temos. Como vamos lidar inteligentemente com isso é que deve ser nossa discussão. Diagnósticos sobre como o menino é não leva ninguém a nada se isso não tiver uma saída embutida...É como vc chegar num médico e ele te dizer que você está doente, te explicar a doença com riqueza de detalhes, escrever o que está te acontecendo e te mandar pra casa infeliz e resignado...Chega de diagnósticos que já estamos fartos de conhecer na sala de aula. É hora da ministração de algum remédio eficaz.

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