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24/04/2013

GREVE NACIONAL DOS PROFESSORES 2012: PARALISAÇÃO NAS ESCOLAS PÚBLICAS


Retirado do site Mundo das Tribos.

Docentes da rede pública de ensino estão aderindo a paralisação em todo o país com o objetivo de validar a lei do novo piso salarial da categoria.

A greve dos professores 2012 ganha adeptos em todo o país.
A greve nacional dos professores já está sendo aderida em todo o país, ou seja, conta com a participação de educadores dos 23 estados e Distrito Federal. O manifesto ganhou novos adeptos na última quarta-feira (14) e tem como objetivo validar a lei que determina o aumento no piso salarial da categoria.

A CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) estima que a greve se estenda até sexta-feira (16). Mesmo com apenas três dias de paralisação, os professores das 24 unidades da Federação reivindicam que, os governos de todos os estados cumpram com a remuneração proposta de R$ 1.451,00 para 40 horas semanais de trabalho.


Os professores programaram uma paralisação nacional de três dias para conseguir visibilidade no cenário da educação, o que implica em falta de aula para os alunos da rede pública de ensino. Além de validar o salário mínimo de início de carreira, a greve também espera aumentar o s investimentos públicos no sistema de ensino de cada estado, que correspondem apenas a 10% do Produto Interno Bruto no Plano Nacional de Educação.

Segundo informações da CNTE, 17 Estados não estão conseguindo cumprir a Lei Nacional do Piso do Magistério. Com as aulas suspensas, as Secretarias de governos estaduais e municipais buscam entrar em um acordo com os educadores para que a paralisação não se estenda por mais dias.

A greve dos professores pelo Brasil

Algumas escolas da rede pública tiveram aulas suspensas.

Em alguns estados brasileiros, a paralisação acontece com mais intensidade, sobretudo onde o piso salarial não é cumprido como deveria. Confira a seguir informações sobre a greve de acordo com cada região do país.

Nordeste
Maranhão: apesar de a greve ter afetado as escolas municipais, as unidades estaduais não suspenderam as aulas.

Piauí: o Governo do estado não sabe ao certo quantos professores piauienses aderiram à greve até o momento.

Ceará: Secretaria de Educação do Estado confirmou os ajustes do salário e espera que nenhum professor receba menos que o piso nacional.

Bahia: como mais de 5 mil professores não recebem o salário estimado, a rede estadual e municipal de ensino aderiram a greve.

Pernambuco: a greve foi adotada parcialmente e não se sabe exatamente o número de professores que estão se ausentando nas aulas.

Paraíba: a paralisação dos professores se iniciou ontem (14) e deve se estender até amanhã (16). Devido a greve, 450 mil alunos ficarão sem aulas.

Rio Grande do Norte: aconteceu paralisação parcial nas escolas públicas do território capixaba.

Sergipe: mesmo com o governo do estado afirmando que cumpre com o piso salarial da categoria, os professores sergipanos entraram em greve.

Alagoas: o estado apresenta uma situação bem crítica, afinal, o ano letivo ainda nem começou. Os alunos seguem sem aulas e a Secretaria da Educação tenta negociar com os educadores que pararam as atividades.

Norte
Acre: paralisação parcial das escolas públicas do estado

Amapá: estima-se que 40% das instituições de ensino aderiram à paralisação

Amazonas: os professores recebem salário superior ao piso nacional, por isso o movimento não vai afetar as escolas.

Pará: houve adesão da greve e 50% dos professores estão sem trabalhar.

Rondônia: a paralisação já acontece nas escolas da rede estadual.

Roraima: existem 360 escolas estaduais e apenas 29 aderiram à greve.

Tocantins: estima-se que nesta quinta-feira (15), a paralisação atinja para 50% das escolas.

Centro Oeste
Distrito Federal: a rede pública de ensino do DF se encontra em greve desde segunda-feira (12).

Goiás: desde 6 de fevereiro, cerca de 70% das escolas estaduais goianas estão com aulas suspensas.

Mato Grosso: a paralisação foi aderida pelos educadores, sendo que somente em Cuiabá cerca de 80 mil alunos devem ficar sem aulas.

Mato Grosso do Sul: A greve no estado é fomentada por 90% dos profissionais da educação.

Sudeste
Espírito Santo: não houve paralisação ainda.

Minas Gerais: a adesão foi parcial na capital mineira.

Rio de Janeiro: o estado ainda não foi afetado pela greve, apensar de alguns protestos.

São Paulo: apesar da Secretaria da Educação afirmar que as escolas estão funcionando normalmente, cerca de um terço dos professores participam de movimentos.

Sul
Paraná: cerca de 80% das escolas municipais da capital paranaense estão sem aulas.

Santa Catarina: as aulas nas escolas estaduais serão suspensas apenas na quinta-feira (15).

Rio Grande do Sul: a Seduc afirmou que 51% dos professores da rede pública aderiram a greve.

O Ministro da Educação afirma que a greve não deve durar mais do que três dias.

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