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07/03/2013

NO RIO, MAIS DE 80% DOS ALUNOS TÊM NÍVEL INSATISFATÓRIO EM MATEMÁTICA


Retirado do site do jornal O Globo.

Acesso à escola é melhor que a média nacional, mas abaixo da meta
6/03/13 - 12h00

SÃO PAULO - O estado do Rio também ficou abaixo das metas na maior parte dos indicadores incluídos na quinta edição do relatório “De Olho nas Metas”, do Movimento Todos pela Educação. Apenas 16,6% dos alunos do 3º ano do ensino médio tiveram desempenho adequado em matemática em 2011. O índice é superior à média nacional, de 10,3%, mas abaixo da meta para o estado, que era de 20,4%. Ainda assim, apresentou o melhor resultado entre os estados brasileiros. Já em língua portuguesa, esse alunos conseguiram superar a meta de 32,5%, pois 38,1% atingiram as expectativas de aprendizagem.

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  • Em relação ao 9º ano do ensino fundamental, as metas não foram alcançadas. Só 23,4% dos alunos do 9º ano tiveram desempenho adequado em matemática, contra uma expectativa de que 27,4%. Em português, foram 33,8% com notas adequadas contra 36,4% da meta.

    No 5º ano do ensino fundamental, a situação foi melhor: 48,7% apresentaram aprendizado adequado em português, índice próximo à meta de 49,1%, e 45% estavam com nível esperado em matemática, acima da expectativa de 40,1%.

    O acesso à escola no Rio é melhor que a média nacional: 94% ante 92%. Mas o percentual ficou abaixo da meta de 95,5%. Já a conclusão das séries na idade correta não têm seguido as expectativas e estão abaixo da média nacional. Em 2011, 63,9% dos estudantes de 16 anos do Rio tinham concluído o ensino fundamental - o índice no país era de 64,9% e a meta para o estado de 75%. E apenas 50,3% dos alunos de 19 anos haviam concluído o ensino médio, contra uma média nacional de 51,1% e uma meta para o estado de 58,6%.


    No ensino médio, só 1 em cada 10 tem nível adequado em matemática
    Dos seis indicadores que medem padrão de aprendizagem apenas um alcançou a meta estabelecida pelo Movimento Todos pela Educação
    Língua portuguesa também não atinge qualidade esperada
    Três milhões de crianças e jovens, de 4 a 17 anos, ainda estão fora da escola no Brasil

    6/03/13 - 11h45

    SÃO PAULO - A matemática é, literalmente, um problema na vida da maioria dos estudantes que concluem a vida escolar no Brasil. Apenas um em cada dez alunos do 3º ano do ensino médio, ou seja, o último antes do ingresso na universidade, teve desempenho adequado na disciplina, considerando dados de 2011. Relatório do Movimento Todos pela Educação (veja o gráfico), divulgado nesta quarta-feira (6), revela que o percentual de 10,3% não só ficou muito abaixo da meta de 19,6% como piorou em relação aos 11% alcançados em 2009. A situação no 9º ano do ensino fundamental também é desanimadora: apenas 16,9% dos estudantes apresentaram nível de aprendizagem adequado em matemática, bem menos do que os 25,4% esperados.



    Ações do Pacto têm como eixo formação continuada de professores alfabetizadores
    Alfabetizadores da rede pública terão formação para melhor preparo de aulas
    O relatório “De Olho nas Metas” mostra que também estamos a passos lentos em relação ao ensino de língua portuguesa. O percentual de estudantes do 3º ano do ensino médio que apresentaram aprendizado adequado da disciplina foi de 29,2%, abaixo da meta de 31%. Em relação ao ensino fundamental, os percentuais registrados entre os alunos do 5º ano e do 9º ano foram respectivamente, de 40% e de 27%, ainda aquém da expectativa de 42,2% e 32%.

    O quadro é um pouco melhor no início do ensino fundamental. O percentual dos alunos da 5ª série com nota adequada em matemática foi de 36,3%, índice superior à meta de de 35,4%. Em língua portuguesa, o percentual foi de 40% contra a meta de 42,2%.

    Metas
    Os indicadores educacionais sobre o nível de aprendizagem adequado fazem parte de uma das cinco metas estabelecidas pelo Todos pela Educação em 2006 - toda criança e jovem de 4 a 17 anos na escola; toda criança plenamente alfabetizada até os 8 anos; todo aluno com aprendizado adequado ao seu ano; todo jovem com ensino médio concluído até os 19 anos; e investimento em educação ampliado e bem gerido.

    As metas devem ser atingidas até 2022, ano do bicenténário da Independência do país, mas para verificar se, até lá, os esforços estão surtindo efeito, o Movimento - formado por educadores, organizações sociais, empresas, especialistas em educação, pesquisadores, empresários e gestores públicos - criou metas para serem atingidas anualmente.

    “Infelizmente, nossos índices educacionais ainda nos fragilizam quando nos comparamos a outros países, revelando um descompasso histórico que precisa ser combatido com ações articuladas e investimento adequado”, diz o texto do relatório, que é baseado em dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão ligado ao Ministério da Educação, e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    O relatório destaca ainda que o acesso à escola ficou abaixo das expectativas. Em todo o país, a conclusão é que 92% das crianças e jovens de 4 a 17 anos estão estudando, enquanto a expectativa para 2011 era que 94,1% estivessem matriculados. O percentual indica que 3 milhões crianças e jovens estão fora da escola no Brasil.

    Ensino médio: só metade completou
    Os indicadores para o cumprimento da meta quatro, que trata da conclusão dos ensinos fundamental e médio na idade correta, também não vão bem. Em 2011, 64,9% dos estudantes de 16 anos haviam completado o ensino fundamental completo, ante uma meta de 72,9%. O universo de jovens de 19 com o ensino médio completo, em 2011, foi de 51,1%, abaixo da expectativa de 53,6%.

    O relatório não informa sobre os recursos para a educação, pois os dados sobre investimento em educação básica em relação ao PIB em 2011 não haviam sido divulgados até a conclusão do estudo. Já a meta que prevê alfabetização de todos os estudantes até os 8 anos só poderá ser avaliada com detalhes após a divulgação dos resultados da Prova ABC, aplicada a 54 mil alunos dos dos 2º e 3º anos do ensino fundamental em 1.200 escolas públicas e privadas de 600 municípios do país.

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