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20/12/2012

SEPE VISITA ONDE PROFESSORES SOFREM AMEAÇAS DE REMOÇÃO


Retirado do site do SEPE.

20/12/2012
A Coordenação da Capital do Sepe, esteve hoje (dia 20/12) na Gerência de Recursos Humanos (GRH) da SME para buscar esclarecimentos sobre ameaças de remoção recebidas por dois professores da Escola Municipal Jornalista Orlando Dantas. No primeiro caso, o professor envolvido é o diretor do Sepe Central e da Regional 7, Marcelo Sant'anna. Sant'anna é professor de Língua Portuguesa, lotado há cinco anos na unidade e foi comunicado pela direção que seria colocado à disposição para que uma outra profissional de Língua Portuguesa retornasse a sua lotação original, após mais de cinco anos de afastamento da unidade. A direção da Orlando Dantas informou ao profissional que ele "sobraria" com o retorno da outra professora. Questionada sobre a legalidade do ato, a diretora disse que havia sido informada pela 4ª CRE que a professora teria direito de retornar por estar cedida em outra unidade, trabalhando em sala de leitura.

Como Sant'anna, como diretor do Sepe e da Regional 7, atuou no processo de organização da resistência da escola contra a reestruturação e remoção de profissionais ao longo do segundo semestre, além de outras mobilizações da rede municipal, a atitude da direção da unidade só pode ser entendida como uma retaliação contra o direito dos profissionais de se mobilizarem e lutarem pelas reivindicações da categoria.

Remoção também ameaça uma das professoras mais antigas da unidade

Na reunião com a GRH, realizada na manhã de hoje, ninguém soube informar se havia alguma comunicação da 4ª CRE sobre este caso e o de outra professora da EM Jornalista Orlando Dantas, de Língua Espanhola, que também foi comunicada pela direção da unidade sobre a falta de vagas, já que a disciplina só seria oferecida para turmas de 9º ano - as turmas dos outros segmentos só terão aulas de Ingles. Questionada se a Secretaria poderia se sobrepor à Lei e ao direito de lotação dos profissionais - no caso da professora, trata-se de uma das mais antigas profissionais da escola - a GRH ficou de repassar os casos para a coordenadora de Recursos Humanos, professora Carminha, que avaliará a situação dos dois profissionais e dará uma resposta posteriormente.

O Sepe continuará acompanhando estes casos e demais ameaças contra profissionais, cobrando das direções de escolas, das CREs e da SME mais transparência e democracia a fim de evitar as retaliações contra os profissionais que se recusam a seguir os ditames da política educacional do governo municipal e garantir o direito de organização e de manifestação da categoria.

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