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17/05/2012

SINDICATO DE PROFESSORES DO AMAPÁ REJEITA NOVAMENTE A MAIOR PROPOSTA DO GOVERNO NOS ÚLTIMOS 16 ANOS


Retirado do site Correaneto.


17/Maio/2012


A reunião para a quinta negociação entre o governo do Estado e o Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Amapá (Sinsepeap) durou duas horas. O GEA reapresentou a proposta de 15,56%, o maior reajuste dos últimos 16 anos, e o sindicato firmou pé, reivindicando mais 5%, perfazendo o total de 20%.


O secretário de Estado do Planejamento, Orçamento e Tesouro, Juliano Del Castilo, explicou que este é o limite máximo que o governo suporta em termos salariais para a categoria. Argumentou que é preciso garantir recursos para o investimento imediato em outros setores da educação. A comissão sindical se manteve irredutível e mais uma vez perdeu a oportunidade de interromper a greve.


A reunião iniciou às 18h30 e encerrou às 20h30, na sala de reunião da Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Tesouro (Seplan). Representando o governo do Estado estavam o secretário da Seplan, Juliano Del Castilo, o secretário de Estado da Educação, Adalberto Ribeiro, o procurador geral do Estado, Antonio Kleber e o auditor geral do Estado, Maurício Viana.


A comissão dos professores, liderada pelo presidente do Sinsepeap, Aroldo Rabelo e mais 15 sindicalistas, não apresentaram outra proposta e nem aceitava a apresentada pelo governo. Após um período de pausa para redirecionar o debate, os professores voltaram à mesa apertando a mesma tecla.



Juliano Del Castilo e o secretário de Educação ponderaram que vários cálculos foram refeitos e não existem, neste momento, condições para assumir outro compromisso, sem deixar de afetar outros setores essenciais. Enfatizaram ainda que é dever do Estado garantir o equilíbrio financeiro das contas públicas, afirmaram que o governo sempre manteve a posição de diálogo e que a mesa de negociação continua aberta e só depende do bom senso da categoria.


“Esta é a quinta rodada de negociações. Atendemos o que é possível em termos de reajustes e vamos atender os outros benefícios contidos na proposta da categoria. E o sindicato não apresentou outra proposta capaz de se chegar ao bom senso. E essa greve não interessa ao governo, nem ao sindicato e muito menos aos alunos. O bom senso deve prevalecer”, acredita o secretário da Seplan.


Juliano Del Castilo historiou as conquistas da categoria durante as reuniões da mesa de negociação, que possibilitaram chegar a uma quinta proposta de reajuste de 15,56%, sendo o maior dos últimos 16 anos, ou seja, o governo cedeu e aceitou ampliar o percentual até ao máximo permitido, de acordo com o orçamento do Estado.


“A mesa continua aberta. O governo tem interesse em acabar com a greve, que está na quarta semana, e que os alunos retornem à sala de aula”, enfatiza o secretário, lamentando a intransigência sindical.

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