ABAIXO-ASSINADO UMA MATRÍCULA UMA ESCOLA
A lei 2200 garante que os professores da rede estadual não podem mais ficar em mais de uma escola, entretanto o governador Cabral quer impedir que ela seja oficializada.
Clique aqui para saber mais e participar da mobilização.
Até 16/06/13 já foram 3.080 pessoas assinando.

17/05/2012

SEPE SOLICITOU QUE O CONSELHO DE DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS DISCUTA POLÍCIA NAS ESCOLAS NO DIA 17/05/12


Retirado do site do SEPE.


15/05/2012
Sepe solicitou ao Conselho de Defesa dos Direitos Humanos para que o órgão discuta polícia nas escolas na reunião do dia 17 de maio


O Sepe enviou uma representação para o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos para que o órgão inclua na sua próxima reunião, que será realizada no dia 17 de maio, uma pauta dedicada à questão da colocação de policiais militares nas escolas estaduais. No texto da mensagem enviada ao CEDDH o sindicato lembra que o sindicato denuncia há anos a falta de investimento em educação no estado e que as escolas públicas sofrem com a falta crônica de funcionários, como porteiros, vigias e agentes educadores, além de professores e coordenadores de turno e que a ausência destes profissionais seria um meio muito mais eficaz de combate à violência nas escolas.


Retirado do site do SEPE.


REGIONAL III DEFENDE MAIS PROFISSIONAIS NAS ESCOLAS EM LUGAR DA PM
14/05/2012
Veja nota da Regional III do Sepe defendo a contratação de mais profissionais nas escolas no lugar da colocação de policiais para manter a segurança no ambiente escolar:


Escolas precisam de um batalhão! Mas de profissionais de educação


A matéria publicada pelo jornal O Dia, neste domingo, expõe mais claramente a falta de disposição do governo estadual e sua SEEDUC em  investir nas necessidade da educação pública. Colocar a PM para fazer o trabalho de profissionais que deveriam ser educadores concursados é, no mínimo, uma falta de respeito com a comunidade escolar e com a polícia militar. A irresponsabilidade é tamanha, que secretaria de Educação fala que as escolas são assaltadas nos finais de semana, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Como se já não fosse obrigação do governo oferecer segurança ao cidadão ou a qualquer espaço do Estado do Rio de Janeiro. A escola tem a função clara de ensinar e educar, à segurança cabe outra função. O grande problema apontado por este sindicato, há anos,  é que não há interesse em investir as verbas da educação em nossas escolas ou profissionais. Data de 1993 o último concurso de inspetores ou zeladores de escolas.  O governo tem se recusado a enfrentar os problemas da educação e suas possíveis soluções, desviando a discussão e as verbas a educação para questões como terceirizações, aluguéis de equipamentos e serviços e agora, a segurança.


 A substituição de educadores pela polícia


Pretende o governo que os policias militares, abram mão do seu descanso de folga para cumprir funções que deveriam ser assumidas por um batalhão sim, mas de profissionais de educação:


1.     Concurso para inspetor - Cabe ao inspetor orientar e fiscalizar alunos nos espaços escolares. Se houvesse um inspetor em cada espaço como corredores, escadas, pátios e quadras, a violência, as drogas, o bulling seriam praticamente exterminados. A presença de adultos, profissionais dedicados à educação e concursados, inibe problemas comportamentais, violência ou delitos em  geral de nossos alunos. Estes profissionais são orientados diretamente pelas direções e professores, é assegurada a ele a permanência na escola, o que gera vínculos e envolvimento com a comunidade escolar e dessa forma a obtenção do respeito ao seu trabalho. Não é  a partir do porte de arma ou da presença da autoridade policial que deve  se dar a educação de nossos alunos. Esta presença é constrangedora e intimidatória não só para alunos, mas para toda a comunidade escolar.


2.    O zelador que precisa morar na escola, tem também a função de habitar este espaço para que aos finais de semana o prédio não fique abandonado e que ao primeiro problema de invasão, entre em contato com a polícia.


3.    Os alunos com problemas comportamentais ou dificuldades de aprendizagem, via de regra, precisam de algum tipo de acompanhamento profissional. Para isso temos que ter nas escolas os extintos supervisores pedagógicos, orientadores educacionais, além de psicólogos e fonoaudiólogos. Além do direito ao tratamento na rede pública de saúde. Para alunos envolvidos com drogas também é necessário a assistência profissional. O que não precisamos é de apreensão de alunos por PMs  como diz a Secretaria de Segurança em trecho do jornal“. Se encontrar aluno com droga, levá-lo primeiro à direção, não à delegacia”, A orientação deixa implícito que o policial deverá ter contato físico com o aluno.


4.    Coordenador de turno – este também não existe mais. Era o profissional incumbido da organização e monitoramento de todas as turmas, tendo o inspetor como  seu auxiliar.


Para a organização do espaço escolar e o controle do que acontece nele, uma equipe de educadores tem estar integrada. Não é à toa que no conselho de classe, segundo a Lei de Diretrizes e Bases deve contar com a representação de todos os segmentos da comunidade escolar. Para que desta forma a troca, o  diálogo e contribuição e observação de todos da escola, possa dar a tônica dos caminhos para o seu aperfeiçoamento. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Faça seu comentário.