ABAIXO-ASSINADO UMA MATRÍCULA UMA ESCOLA
A lei 2200 garante que os professores da rede estadual não podem mais ficar em mais de uma escola, entretanto o governador Cabral quer impedir que ela seja oficializada.
Clique aqui para saber mais e participar da mobilização.
Até 16/06/13 já foram 3.080 pessoas assinando.

24/04/2012

GREVE DOS PROFESSORES DEVE CRESCER NO VALE DO ARARANGUÁ


Retirado do site Engeplus.


24 de Abril de 2012 08h36 
Ana Paula Cardoso - anacardoso@engeplus.com.br


Professores reunidos no primeiro dia de greve


“Não queríamos a greve, ela prejudica a categoria, aos alunos, aos pais e à sociedade civil”. A frase do presidente do Sinte/SC – Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina no Vale do Araranguá, Luiz Fernando Martins, reflete a situação dos professores do Estado, que ontem realizaram o primeiro dia de greve no Estado e na região do Vale. 


Em coletiva à imprensa, a diretoria do Sinte explanou motivos e argumentos que justificam o movimento, retomado após a greve do ano passado, onde os professores levaram a promessa do governador Raimundo Colombo em documento, mas não receberam os valores prometidos pelo governo do Estado. A categoria decidiu em assembleia que não irá voltar às atividades até que o governo retome a mesa de negociações encaminhando uma nova proposta. No primeiro dia de greve no Vale, das 43 escolas, 32 funcionaram normalmente, enquanto 11 tiveram funcionamento parcial.


Plano de Carreira – A diretoria do Sindicato explicou que, além da incorporação do piso nacional de R$ 1.450,00, os professores querem reposições salariais de 22,22% com a aplicação do Plano de Carreira. Segundo o presidente, a categoria encaminhou ao governo uma proposta de Tabela, baseada em seis níveis e dez referências, com as devidas porcentagens a cada modalidade. Na proposta aprovada em assembleia geral, o professor com Magistério em início de carreira recebe R$ 1.450,75, e se permanecer na mesma função e na mesma categoria, após 30 anos de trabalho, estaria recebendo R$ 2.348,90. As diferenças também são proporcionais ao nível de especialização dos professores, indo para a licenciatura curta, a licenciatura plena, a especialização, o mestrado e o doutorado, onde, no último caso, o profissional em início de carreira receberia R$ 4.611,21 e após 30 anos, teria os vencimentos em R$ 7.465,98. A proposta do governo permeia entre os 5% e 10% de aumento a cada categoria do início de carreira até a aposentadoria.



Reposição e apoio – A reposição das aulas se mostra uma preocupação, já que a greve encolhe o calendário do ano letivo, que precisa de tempo para inserir os conteúdos adequados a cada série. Para os membros do Sinte do Vale, depende do governo que a greve não seja extensa, e que o impasse seja resolvido sem muitos prejuízos. Eles garantem que mesmo que se torne extensa, a greve não deve prejudicar a reposição das aulas, que podem ser realizadas de formas alternativas, além da sala de aula. Como exemplo de que os alunos não saem mais prejudicados do que deveriam, os grevistas afirmam que muitas escolas do Estado e da região foram recordistas em alunos aprovados no vestibular da UFSC do ano passado.


Planos - Para a diretoria do SINTE regional, a tendência é que cresça a adesão ao longo desta e da próxima semana. Para isso, eles traçam estratégias. A partir de hoje, o movimento cria os Comandos Geral Regional e municipais, que passam a visitar as escolas e convidar outros professores a participar da mobilização. Também nesta terça-feira, a partir das 14 horas, os professores estarão reunidos na sede da AAB- Associação Banco do Brasil de Araranguá para a Assembleia Regional, onde deve ser feita a avaliação do segundo dia do movimento.


Colaboração: Fernanda Guidi/Jornal Amorim

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Faça seu comentário.