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02/02/2012

REDE ESTADUAL (GO) ENTRARÁ EM GREVE A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA


Retirado do site Oeste goianao.


O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTEGO) decidiu nesta manhã de quinta-feira, 2, em Assembléia Geral no Jóquei Clube de Goiânia a entrar em greve geral a partir de segunda-feira, 6.

As razões se devem às leis aprovadas no dia 23 e no último dia 15 que prevê o achatamento da carreira e a incorporação das titularidades aos vencimentos como forma de se criar a ilusão de que estão pagando o Piso Salarial.

O Professor e Sindicalista Paulo Alves, Presidente do SINTEGO de Iporá que está em Goiânia nos informou por telefone que houve uma grande manifestação em frente a Secretaria de Educação do Estado e que a partir de hoje e amanhã estará anunciando entre pais e alunos da rede estadual sobre a greve e os motivos desta.

Segundo informativo do SINTEGO, o prejuízo no bolso do professor é grande. Caso o Plano de Carreira anterior fosse mantido, o professor nível PE-III (com licenciatura) letra “a”, e com gratificação por titularidade de 30%, estaria recebendo R$ 2.877,21. Com o plano atual, terá um reajuste de apenas 1,7% e vai receber R$ 2.016. Ou seja, o professor vai ter redução salarial. No exemplo citado, vai ser de R$ 861. O professor vai demorar nove anos para recuperar esse prejuízo.

Afirmam que os professores perderam a gratificação. Sendo que, deveria ter tido um reajuste de 45,13% e mais a gratificação. Com a incorporação do vencimento, não só o reajuste caiu para irrisórios 1,7%, como a gratificação desaparece. O problema se agrava se considerar que os professores terão reajustes diferentes, dependendo do porcentual de gratificação por titularidade. Ou seja, quanto mais cursos o professor tiver, menor será seu reajuste salarial com as mudanças no plano de carreira. 

Afirmam ainda que o novo plano desestimula o professor a continuar estudando, uma vez que não terá mais incentivo salarial pelos cursos de especialização que vier a fazer e a gratificação por Mestrado e Doutorado caiu, respectivamente, de 40% e 50% sobre o vencimento para apenas 10% e 20%. Além disso, os professores que ainda não tinham essa gratificação, não terão mais nenhum incentivo salarial para irem atrás de capacitação. (João Batista da Silva Oliveira)

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