Retirado do site Rede Brasil Atual. Mais uma notícia sobre piso nacional e mobilização nacional em março.
Expectativa é que o valor do reajuste neste ano siga a variação do Fundeb, de 21,24%
Publicado em 11/01/2012, 13:28
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) manifestou, por meio de nota, receio pela resistência de estados e municípios - que são contrários ao aumento e alegam dificuldade de encaixar os gastos nas contas públicas. "A demora do MEC em anunciar um aumento previsto na legislação é reveladora", de acordo com a confederação.
A lei nº 11.738 sancionada em 2008 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não foi levada a rigor por todos os estados, que enfrentaram longas greves da categoria, como é caso de Minas Gerais - onde a greve durou 101 dias.
Prestes a deixar o cargo (o que está previsto para a segunda quinzena de janeiro), o ministro da Educação, Fernando Haddad, se reuniu no último dia 8 com a presidenta Dilma Rousseff com objetivo de buscar soluções para a data de anúncio. O encontro terminou sem resultado oficial. A expectativa é que o reajuste seja de 22%, mas o percentual definitivo sairá de um acordo entre os estados.
A fórmula utilizada para os reajustes - variação do valor mínimo do Fundeb - quase foi modificada por um projeto de lei enviada ao Congresso em 2008, que propõe a substituição do método de reajuste pela inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que fechou o ano em 6,08%. O projeto esteve a ponto de ser votado na Comissão de Finanças da Câmara em dezembro do ano passado.
Em 2011, o anúncio do reajuste do piso (15,85%) aconteceu no mês de fevereiro, sendo retroativo a janeiro.
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