Retirado do site ESPN.
por José Roberto Malia, colunista do ESPN.com.brOs professores estaduais do Rio são uns chatos de galocha sem chuva. Como se não bastasse a ótima vida de cão vira-lata, vivem em greve por melhores salários. Nunca estão satisfeitos. Agora, por exemplo, cruzaram os braços por considerar uma ninharia o astronômico holerite de R$ 765.
Por meio do Sepe, milionário sindicato dos educadores, a mais privilegiada classe da Suíça sul-americana quer porque quer estragar a pobre festa da mamãe Fifa. Não aceita qualquer possibilidade de isonomia das chuteiras esfarrapadas.
Há razões para o temor. O primeiro passo foi dado com a construção do puxadinho do Maracanã para receber a final da Copa de 2014.
Uma pequena obra que consumirá pouco mais de R$ 1 bilhão. Nada que possa desfalcar um abastecido estojo com borracha meia-boca, lápis pela metade, apontador sem lâmina, régua de 10 cm e toco de giz.
Agora, tem-se conhecimento do segundo dois pra lá, nenhum pra cá. O sorteio das eliminatórias, com bolo de fubá e tubaína, custará a bagatela de R$ 30 milhões – R$ 15 milhões ao governo estadual e R$ 15 milhões da prefeitura.
O folguedo será organizado pela Geo Eventos, empresa das Organizações Globo e do Grupo RBS. Acontecerá no dia 30, na Marina da Glória.
Inconformados com a ascensão das meias furadas, três mil mestres já largaram a rede neste ano. Sabem que, mais dia, menos dia, sofrerão as consequências da política sem nenhuma política dos governantes.
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