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02/06/2012

ESTUDO EXONERA DE UMA VEZ 38 DIRETORES DE ESCOLAS


Retirado do site do jornal Extra.


Publicado em 01/06/12 23:00
Ruben Berta - O Globo


RIO - Uma leva de 38 exonerações de diretores de escolas, anunciada na sexta-feira pela Secretaria estadual de Educação, gerou polêmica com o Sindicato Estadual dos Profissionais de Ensino (Sepe). O pacote foi o maior realizado de uma só vez pelo órgão desde que o secretário Wilson Risolia assumiu o cargo no ano passado e iniciou um processo de troca de gestores indicados politicamente por outros que passaram por um processo seletivo. O sindicato questiona a medida, alegando que ela representa intervenção nas unidades.


De acordo com a secretaria, desde o início da gestão de Risolia já houve 206 diretores gerais e 497 adjuntos que perderam seus cargos. A principal motivação para os afastamentos foram problemas administrativos. O subsecretário de Gestão de Pessoas, Luiz Carlos Becker, afirmou que o processo que vem sendo realizado é criterioso:


— É uma mudança séria, que envolve a quebra de hábitos e costumes antigos. Havia muitos exemplos de descaso com a administração das escolas. Antes de cada decisão, fazemos uma avaliação do trabalho do diretor em várias frentes.
A diretora do Sepe Ivanete Conceição da Silva disse que em muitos casos os profissionais vêm sendo pegos de surpresa, o que tem causado reações negativas entre alunos e professores.


— Não sabemos claramente a que tipo de avaliação os diretores estão sendo submetidos. Os motivos das exonerações não são expostos — alegou Ivanete, que na segunda-feira irá à Secretaria de Educação com um grupo de profissionais cobrar respostas do órgão.


O subsecretário Luiz Carlos Becker afirmou, por sua vez, que os diretores estão sendo chamados individualmente e que os motivos só não estão sendo expostos exatamente para preservar os profissionais:


— Há problemas sérios, de falta de prestação de contas, o que faz com que a unidade fique sem poder receber verbas não só do estado, como do governo federal para a sua manutenção.
Os exonerados podem voltar às salas de aula para cumprirem suas funções regulares, mas perdem a gratificação de diretor que pode chegar a até R$ 3 mil por mês, dependendo da quantidade de alunos da escola em que ele está lotado.

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