ABAIXO-ASSINADO UMA MATRÍCULA UMA ESCOLA
A lei 2200 garante que os professores da rede estadual não podem mais ficar em mais de uma escola, entretanto o governador Cabral quer impedir que ela seja oficializada.
Clique aqui para saber mais e participar da mobilização.
Até 16/06/13 já foram 3.080 pessoas assinando.

19/07/2011

PESQUISA NO SITE DO O GLOBO MOSTRA APOIO AOS PROFESSORES RJ EM GREVE

Retirado da comunidade do Orkut Professores do Estado do RJ.

Postado inicalmente por  HUMILDE!MEU TIME.

Pesquisa do Globo sobre a greve dos Professores

O jornal O GLOBO fez uma pesquisa com a população sobre quem era a favor ou contra a nossa greve. 80,07% foram a favor
Concordavam em parte 16,08%
e NÃO 3,85%
link http://oglobo.globo.com/educacao/
Agora pouco acabou o conselho deliberativo do SEPE e foi dado o informe dessa pesquisa e a porcentagem melhorou a nosso favor.
A reunião estava com mais de cem pessoas e todos foram ao delirio gritando "Educação Parou!!!!!!" 

6 comentários:

  1. A Educação e os Sofistas parte 1
    Li a entrevista (no Jornal O Dia deste Domingo) deste senhor que se diz secretário de educação, mas que na verdade a única coisa que ele sabe fazer é sofismar e na pior acepção do termo.
    A matéria gira em torno da tentativa de esconder da massa de leitores de um prestimoso veículo de comunicação à verdade sobre a situação dos trabalhadores da educação no estado do Rio de janeiro.
    Em primeiro lugar os tais benefícios alardeados pelo senhor secretario não atinge aos 51 mil servidores.
    Analisemos cada um dos ditos benefícios de per si:
    A - Os 4.500 professores que participam do programa de qualificação tiveram ontem a primeira aula. Durante o curso, cada professor vai receber bolsa no valor de R$ 300. E os outros 46.500, quando serão beneficiados, não esqueçamos que participarão desse programa apenas os professores de português e matemática. Segundo o próprio secretário o curso começou ontem (sábado no primeiro dia do recesso?). Sendo assim ninguém ainda recebeu a tal gratificação.
    B - O novo valor da gratificação paga pelo Difícil Acesso (R$ 300), deve ser “implementado” (neologismo) a partir de agosto.
    Como será decidido quando a escola é difícil acesso? Quem decidirá? Quantas escolas serão difícil acesso? Vamos dizer que 10% das escolas estaduais sejam assim classificadas, isto é, 145 escolas. Num calculo rápido e bem genérico vejamos quantos professores serão beneficiados.
    Se temos 51 mil professores e 1457 escolas; podemos dizer então que genericamente teremos então 35 por escola. Logo 145 vezes 35 serão 5.075 beneficiados. Portanto teremos de novo aproximadamente 45.925 professores excluídos de ganhos em seus contracheques.
    C - Já a partir desse mês a GLP (Gratificação por Lotação Prioritária) será reajustada. Vai de R$ 514 para R$ 636. Adicional de 62%.
    Aqui nós pegamos o senhor secretario falseando a verdade ou em esquecimento. Em matéria publicada no jornal O Dia em 08.06.11 às 01h32 assinada por ALESSANDRA HORTO o secretario afirmou que a partir de julho a GLP passaria de R$ 516 para R$ 800,11. O que houve? Por que essa diferença para menos? O secretario não se lembra o que prometeu? Sua memória falha quando se trata de salário dos funcionários da SEEDUC? Será que sua memória falha quando é com as empreiteiras ou fornecedores?
    Segundo a mesma matéria os professores beneficiados foram 8.000 (pela informação dada à jornalista pelo secretario esse aumento foi pago na folha de junho que foi pago em julho, não ouvi nenhum professor comemorando o aumento). E os outros 43.000. Mais exclusão. Esse é o secretário da exclusão; todas as propostas geram exclusões.
    D - Em 2011 os professores começaram a receber auxílio-transporte.
    Nesse beneficio somente os professores em sala receberam a gratificação. Os extraclasses e apoio estão excluídos.
    E - O auxílio-qualificação, de R$ 500, já foi entregue aos docentes.
    Outro beneficio que somente os professores em sala receberam a gratificação. Os extraclasses e apoio estão excluídos.

    ResponderExcluir
  2. A Educação e os Sofistas parte 2

    A grande novidade, que não chega a ser novidade, pois toda vez que o governo se vê em dificuldade de completar a lotação das escolas eles tiram da gaveta o projeto de ampliação da carga horária.
    O que se deve mostrar neste projeto é o sofisma do senhor secretário, isto leva a massa a pensar que está mudança é para o bem da educação e, por conseguinte dos alunos, no entanto acaba por prejudicar ainda mais a educação de qualidade.
    Vamos tentar entender o que estou dizendo: Ora se temos hoje professores que são contratados para trabalhar 16 horas semanais, estas horas são divididas em 12 horas aula e 4 horas de planejamento. E o salário hoje não é de R$ 836,00 como o jornal o dia e o senhor secretário afirma na matéria publica domingo, na realidade segundo tabela publicada pelo próprio jornal é para junho que se recebe em julho de 765,66 menos os 11% do Rio Previdência para o professor nível 3 com formação superior isso dá R$ 681,44.
    A secretaria pretende ampliar a carga desses professores para 30 horas semanais e com um salário de R$ 1.560,00. Se as 30 horas forem em sala de aula os professores terão suas cargas aumentadas e mais de duas vezes e seus salário apenas uma vez. Além desta constatação salarial vamos ter professores com muito mais turmas, muito mais alunos, portanto com muito mais trabalho e salário de menos.
    Vejamos um exemplo: sou professor de história na atual carga semanal de aulas eu tenho 6 turmas com duas hora/aulas por turma com o projeto que amplia a carga de aula eu passaria a ter 15 turmas por semana. Por baixo, dos 240 alunos que tenho hoje passaria a ter 600 alunos.
    Alguém em sã consciência pode afirmar que esse tipo de projeto trás algum benefício para a educação. Não seria mais sincero da parte da SEEDUC dizer para a população que o que eles estão tentando resolver é a falta de professor. E que a preocupação com qualidade da educação passa muito longe desse projeto?

    ResponderExcluir
  3. A Educação e os Sofistas parte 3
    Para encerra uma ultima observação e indagação. O senhor secretário afirma na entrevista que 90% dos professores que deixam a rede publica é por aposentadoria, porém em um artigo publicado por UOL educação em 26/08/2010 dá para se ter uma visão mais acurada desse fenômeno, observe o gráfico feito a partir das informações colhidas no tal artigo:
    ( ver gráfico em: http://professorluiznolasco.blogspot.com/)

    O que mudou de 2010 até hoje? Quais foram as melhorias nas condições de trabalho que pudesse mostrar uma mudança dessas tendências? Mais uma vez o senhor secretário dá uma demonstração do seu poder de sofismar.
    Segundo o artigo da UOL são mais de 11 professores perdidos pela rede publica estadual do Rio de Janeiro por dia. Nós que estamos na rede sabemos que nada mudou de 2010 para cá, aliais só tem piorado as condições, portanto estamos muito próximos de um apagão na rede pública de educação estadual. Com esse projeto de aumento de carga horária deveremos ter uma maior debandada. Acredito que muitos colegas vão preferir as redes municipais que além de pagarem melhor não terão uma carga de trabalho tão extenuante.
    Ia me esquecendo de um assunto, a ameaça do senhor secretário:
    “ Em meio a greve de professores que já dura 41 dias, o secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, garantiu, em entrevista a O DIA, que continuará no cargo, se for da vontade do governador Sérgio Cabral. “Meu cargo é de confiança”, diz. Mesmo com boicotes, ele manterá o sistema de avaliação da rede, o Saerjinho. O secretário adiantou que fará mudanças no EJA (Educação de Jovens e Adultos) no início de 2012 e que poderá cortar a gratificação dos servidores de escolas que não fizeram a avaliação externa.
    O Dia - As escolas estaduais onde os alunos deixaram de fazer o Saerjinho por orientação dos professores vão perder a gratificação por desempenho?
    WILSON RISOLIA - Estamos avaliando. A regra do pagamento do bônus referente ao resultado do Plano de Metas estabelece isso. É necessário ter frequência e participação nas avaliações. O que é extremamente errado é a informação, divulgada pelo sindicato, que o número de alunas grávidas em uma escola é fator para não pagar gratificação ao professor.
    Mais uma vez o senhor secretário e até os jornalistas estão subvertendo a verdade. Como pode o senhor secretário cortar a gratificação? Acredito que este senhor não leu o projeto da SEEDUC onde está bem claro o pagamento dos três salários de abono por mérito serão feitos no final de 2012. Não se pode cortar o que não se deu ainda. O secretário é néscio ou cínico? Isto é uma tentativa de criar animosidade dentro das escolas da rede jogando professores um contra os outros?
    O titular da SEEDUC está querendo enganar a sociedade fluminense mais uma vez ele mente, engana, ludibria enquanto isso seu chefe viaja de jatinho pago pelos empreiteiros e vive em mansão de milhões de dólares.
    Espero ter contribuído para esclarecer e desmistificar os sofismas do senhor secretário de educação do estado do Rio de janeiro.

    Luiz Antonio Nolasco Velasco, professor da rede estadual a 27 anos.

    ResponderExcluir
  4. Será que é tão difícil entender que a falta de professores em sala de aula por estarem readaptados vai continuar enquanto não houver salário digno ,condições mínimas de trabalho.Para ser mais humilhado e sacrificado este professor fica excluído da maioria das gratificações...Será que um professor acorda rezando para ter problemas de cordas vocais, para ficar debilitado mentalmente, entre outros problemas? E os que pedem exoneração fazem por brincadeira?
    Lutem MESTRES, lutem com amor pela dignidade e o respeito que vocês merecem receber da sociedade e dos Governantes !
    Chega de autoritarismo!

    ResponderExcluir
  5. A população apóia a greve dos profissionais de educação da rede estadual do Rio de Janeiro. Até o Globo teve que noticiar. Quando vemos que 96% das pessoas apóiam as nossas reivindicações, fica fácil entedender a repercussão que teve o vídeo da Amanda Gurgel no Youtube e o impacto que teve na mídia. Greves da educação acontecem no país inteiro devido ao descaso dos governos estaduais, municipais e do governo federal. Recentemente, foi noticiado que Saúde e Educação são as pastas em que mais recursos são desviados e a maioria por prefeitos e ex-prefeitos. O maior índice de analfabetismo do Brasil é de Alagoas, onde ocorreram casos de corrupção absurdos, inclusive com verba de merenda, desviada para comprar uísque e ração para cachorro. O estado do Rio está em penúltimo lugar no IDEB, índice do próprio governo, que nós não reivindicamos, porque são índices muitas vezes fabricados, com provas questionáveis, como o SAERJ, e aprovação automática. Essa é a razão que faz com que 84% da população apóie a nossa greve. Isto é, mais de 80% da população fluminense considera justa e legítima a greve dos profissionais de educação por melhores salários e condições de trabalho. O povo do Rio não aguenta mais o governo Cabral. Não aguenta mais a polícia que mais mata no Brasil, que mata inocentes, como no caso do menino Juan. Não aguenta mais os governos das remoções das comunidades para a Copa do Mundo e as Olimpíadas, com desrespeito aos direitos humanos denunciado até pela ONU. Não aguenta mais o dinheiro que vai para os Eike Batistas e Cavendishs e falta para a população, as UPA´s superfaturadas, os recursos que saem da saúde e da educação e vão para as empreiteiras. O movimento defende ainda os 10% do PIB para a educação, como forma de garantir uma educação pública de qualidade. O fim da privatização, Parcerias Público-Privadas, Plano de Metas, PDE, PNE do governo, Reforma da Previdência Municipal de Paes e do Banco Mundial, falta de democracia nas escolas sem eleição de diretores nas escolas estaduais, o fechamento de 22 escolas estaduais noturnas, o fechamento do INES e de todas as escolas de educação especial... São muitas as lutas e reivindicações e muitos os motivos para ser contra a política educacional dos governos Cabral, Paes e Dilma e a privatização dos serviços públicos promovida por esses governos, bem como o ataque aos nossos direitos sociais, como a aposentadoria.

    ResponderExcluir
  6. È claro que a população está apoiando a greve dos profissionais de Educação. Seria importante que fizessem uma pesquisa com a população sobre o que ela está achando não só da greve dos professores e bombeiros q estão lutando por um salário justo, mas também sobre o descaso do governo com a precariedade dos hospitais publicos q esão cada vez pior. Professores, bombeiros, profissionais da área de saúde, não desanimem! EStamos com vocês. Juntos venceremos! Afinal, a VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS!!!!!!

    ResponderExcluir

Faça seu comentário.