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11.08.11
Acordo na votação de hoje eleva reajuste da Educação Estadual, antes fixado em 3,5%
POR ALESSANDRA HORTO
Rio - Acordo fechado ontem entre área econômica do estado e a Presidência da Assembleia Legislativa do Rio poderá garantir aumento entre 4,5% e 5% aos 148 mil professores da rede estadual de ensino. O novo percentual será votado hoje pelos deputados, juntamente com o projeto do Executivo e as emendas apresentadas. A proposta original previa reajuste de 3,5%, a partir de setembro.
Pelo acordo está mantida a antecipação da parcela de 2012 do Nova Escola, com validade a partir de julho. Membros do Executivo afirmaram ontem que o estado jamais cogitou retirar os 3,5% de aumento em troca de antecipar mais uma parcela do bônus.
A tendência é que a Casa aprove os 5% de aumento, já que parlamentares da base aliada também consideraram os 3,5% baixos para a Educação. Outro motivo para um reajuste maior é que a Alerj também vai votar, nos próximos dias, aumento de 6,51% para os servidores da Casa, do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) e do Ministério do Público Estadual (MPE). Aprovar um aumento mais “robusto” para os servidores do Legislativo poderia criar clima desfavorável entre parlamentares e servidores da Educação.
Os dois novos índices de aumento mais cotados para serem aprovados estão nas emendas apresentadas por deputados da base governista, sendo autor o presidente da Alerj, deputado Paulo Melo.
A reunião de Colégio de Líderes, que acontece hoje às 10 horas na Alerj, servirá para a presidência apresentar os avanços na negociação com o Executivo. A votação de todas as emendas será a partir do meio-dia, em sessão especial que também vai discutir o aumento para o pessoal da Faetec.
Auxílio-Qualificação pode acabar
O secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, afirmou ontem, durante reunião da Comissão de Educação, que estuda acabar com o pagamento do auxílio-qualificação, no valor de R$ 500. A medida será tomada se a pasta não encontrar solução para o uso adequado desse benefício.
Risolia vai apresentar um plano de reajuste salarial para os próximos três anos. A ideia é progressão mais rápida na carreira — hoje, o docente se eleva em um nível a cada cinco anos — e novo modelo de enquadramento por formação.
Professores vão pressionar
Os professores prometem acompanhar de perto a votação de hoje. O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) convocou a categoria para pressionar os deputados a aprovar propostas que mais beneficiam os docentes. Eles farão concentração, a partir das 13h, na porta da Alerj, e depois acompanharão os trabalhos nas galerias. Ontem, cerca de 200 profissionais, segundo o Sepe, fizeram manifestação em frente à Casa. Sexta-feira, às 14h, está marcada assembleia para decidirem se mantêm a greve.
Pelo acordo está mantida a antecipação da parcela de 2012 do Nova Escola, com validade a partir de julho. Membros do Executivo afirmaram ontem que o estado jamais cogitou retirar os 3,5% de aumento em troca de antecipar mais uma parcela do bônus.
A tendência é que a Casa aprove os 5% de aumento, já que parlamentares da base aliada também consideraram os 3,5% baixos para a Educação. Outro motivo para um reajuste maior é que a Alerj também vai votar, nos próximos dias, aumento de 6,51% para os servidores da Casa, do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) e do Ministério do Público Estadual (MPE). Aprovar um aumento mais “robusto” para os servidores do Legislativo poderia criar clima desfavorável entre parlamentares e servidores da Educação.
Os dois novos índices de aumento mais cotados para serem aprovados estão nas emendas apresentadas por deputados da base governista, sendo autor o presidente da Alerj, deputado Paulo Melo.
A reunião de Colégio de Líderes, que acontece hoje às 10 horas na Alerj, servirá para a presidência apresentar os avanços na negociação com o Executivo. A votação de todas as emendas será a partir do meio-dia, em sessão especial que também vai discutir o aumento para o pessoal da Faetec.
Auxílio-Qualificação pode acabar
O secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, afirmou ontem, durante reunião da Comissão de Educação, que estuda acabar com o pagamento do auxílio-qualificação, no valor de R$ 500. A medida será tomada se a pasta não encontrar solução para o uso adequado desse benefício.
Risolia vai apresentar um plano de reajuste salarial para os próximos três anos. A ideia é progressão mais rápida na carreira — hoje, o docente se eleva em um nível a cada cinco anos — e novo modelo de enquadramento por formação.
Professores vão pressionar
Os professores prometem acompanhar de perto a votação de hoje. O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) convocou a categoria para pressionar os deputados a aprovar propostas que mais beneficiam os docentes. Eles farão concentração, a partir das 13h, na porta da Alerj, e depois acompanharão os trabalhos nas galerias. Ontem, cerca de 200 profissionais, segundo o Sepe, fizeram manifestação em frente à Casa. Sexta-feira, às 14h, está marcada assembleia para decidirem se mantêm a greve.
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