24/05/2013 18h32
Prefeitura vai pagar reajuste de 11,46% em três parcelas, a partir de 2014.
Aulas deverão ser retomadas a partir da próxima segunda-feira (27)
Do G1 São Paulo
Os professores e funcionários da rede municipal de ensino de São Paulo decidiram em assembleia no final da tarde desta sexta-feira (24) encerrar a greve da categoria. A decisão foi tomada após acordo com representantes da Secretaria Municipal de Educação.
A assembleia ocorreu em frente à sede da Prefeitura, no Viaduto do Chá, no Centro da capital. As aulas deverão ser retomadas na próxima segunda-feira (27), de acordo com a secretaria. A categoria estava de braços cruzados desde 3 de maio.
Por meio de nota, a secretaria de Educação confirmou o acordo que pôs fim à greve. "Para o fim do movimento foi selado um acordo de efetiva reposição de aulas e dias perdidos, de modo a garantir os direitos educacionais de todas as crianças e jovens da Rede Municipal de Ensino. Com esse compromisso, os dias parados não serão descontados do salário dos educadores. Desde o início do processo de negociação, o governo já vinha confirmando sua posição de dar aumentos de 10,19% aos educadores a partir de 1º de maio desde ano e mais 13,43% em maio do ano que vem. Isso está sendo e será cumprido", diz o comunicado da secretaria.
Pelo acordo, a Prefeitura concordou em pagar reajuste de 11,46%, dividido em três parcelas de 3,68%, nas datas base da categoria, sendo a primeira em 15 de maio de 2014, a segunda em 15 de maio de 2015, e a terceira em 15 de maio de 2016. Anteriormente, o executivo municipal já havia reiterado o compromisso de pagar aos professores, já neste mês de maio, um aumento de 10,19% e mais 13,43% em maio de 2014. Os professores reividicavam um reajuste salarial de 17% e melhores condições de trabalho.
Além disso, reviu a Prefeitura reviu algumas propostas funcionais que constavam da lista de reivindicações do Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem). Também foi acordado o fim dos dias parados mediante reposição das aulas, o que não deverá acontecer, no entanto, no período das férias escolares de julho.
Desde as 14h desta sexta-feira, ao menos 800 professores e funcionários da rede de ensino participaram de ato no Viaduto do Chá, de acordo com a Polícia Militar.
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