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28/04/2013

ESTUDO: 10% DA POPULAÇÃO TEM ALGUM TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM


Retirado do site Notícias Terra.

18 de Abril de 2013•15h05
Os cientistas descobriram que a ocorrência simultânea de mais de um tipo de transtorno em um aluno é mais comum do que se imaginava

Segundo os pesquisadores, os problemas de aprendizado de cada aluno devem ser tratados de maneira individual
Foto: Getty Images

Estudo divulgado nesta quinta-feira em artigo na revista especializada Science indica que até 10% da população tem algum transtorno de aprendizagem - como dislexia, discalculia, autismo, desordem de atenção (déficit ou hiperatividade). A pesquisa, feita por cientistas da universidade College London (Reino Unido), indica que as crianças frequentemente são afetadas por mais de um tipo de dificuldade. Segundo os autores, a arma contra esse problema pode estar na tecnologia.

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Os transtornos de aprendizagem são resultado de um desenvolvimento atípico do cérebro com complicadas causas genéticas e ambientais. Conforme os pesquisadores, essas condições isoladas já são um desafio para o educador, mas eles descobriram que a ocorrência simultânea de mais de um tipo de transtorno em um aluno é mais comum do que se imaginava. Para se ter uma ideia, entre 33% e 45% das crianças com desordem de atenção também sofrem de dislexia - e outros 11%, de discalculia (dificuldade em trabalhar com números).

"Nós estamos finalmente começando a achar maneiras efetivas de ajudar estudantes com um ou mais transtorno de aprendizagem, e apesar de a maior parte dos estudantes conseguir normalmente se adaptar a uma abordagem única para toda a classe, aqueles com transtorno de aprendizagem vão precisar de suporte especializado desenvolvido para sua única combinação de dificuldades", diz Brian Butterworth, da College London.



Cada criança tem uma perfil cognitivo e genético único, e o sistema educacional deve ser capaz de monitorar e adaptar o atual repertório de habilidades e conhecimento dos estudantes
Brian Butterworth

Autor do estudo
Ao lado de Yulia Kovas, também da universidade, Butterworth reuniu o que se conhece sobre as bases desses transtornos para tentar esclarecer o que os causa. Eles esperam melhorar a educação para estudantes de maneira individual, além de treinar psicólogos, médicos e professores.

"Cada criança tem uma perfil cognitivo e genético único, e o sistema educacional deve ser capaz de monitorar e adaptar o atual repertório de habilidades e conhecimento dos estudantes", diz Butterworth. "Uma aproximação promissora envolve o desenvolvimento de aplicações de aprendizado aprimorada tecnologicamente, como jogos de videogame, que são capazes de adaptar-se às necessidades individuais em cada disciplina básica."

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