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29/11/2012

PARA PESQUISADOR DA UFSCAR, SARESP DEIXA A DESEJAR EM AVALIAÇÃO DO ALUNO


Retirado do site G1.
Essa avaliação é semelhante ao SAERJ do RJ

27/11/2012 12h41
Especialista em educação diz que faltam detalhes nos resultados da prova. Exame será aplicado nesta terça (27) e quarta-feira (28), nos três períodos.
Suzana Amyuni
Do G1 São Carlos e Araraquara

Para o pesquisador na área de Educação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) José Carlos Rothen, o Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) deixa a desejar quando o assunto é efetivamente avaliar os estudantes. O exame será aplicado nesta terça (27) e quarta-feira (28) em todo estado. Na região Central, 54 mil estudantes farão a prova, entre eles, 33,7 mil de 131 escolas estaduais.

“As pessoas não sabem quais questões caíram na prova de anos anteriores e só têm acesso ao resultado final. Então, por exemplo, nas questões de matemática não é possível saber que tipo de erro ou de acerto o aluno teve e qual sua real dificuldade. Então aquilo que se tem simplesmente é uma nota. A escola evoluiu ou não evoluiu”, justificou Rothen.

Segundo ele, as provas de larga escala como Enem e o próprio Saresp trazem resultados que deveriam servir de base para discussão e a consequente criação de políticas que melhorassem o sistema educacional. “Os resultados deveriam apontar quais as dificuldades que os alunos enfrentam aos responder determinados tipos de questões para que fosse possível elaborar políticas ou práticas para atacar aquelas dificuldades”, explicou.

Para o pesquisador, a nota isolada não traz benefício para o sistema educacional. “Ela não pode ser desprezada, mas sozinha não nos dá um diagnóstico que permite que a escola faça uma ação mais efetiva”, analisou.
Outro problema do exame, segundo Rothen, é que ele vincula bônus ao resultado. “A concepção está muito mais ligada à ideia de que as pessoas motivadas pelo bônus iriam atrás de ensinar melhor os seus alunos. Além disso, educar não é ficar fazendo prova”, defendeu.



Discussão
Para o pesquisador da UFSCar, o exame poderia ser resolvido com discussões sobre a prova. “A gente percebe que as pessoas ficam mais preocupadas com a discussão da política do bônus – se ele está adequado – e das fraudes. Seria importante uma discussão aberta sobre o conteúdo da prova e a maneira de divulgação dos resultados”, afirmou.

“Como professor a gente sabe que a nota do aluno é a que menos importa na avaliação dele. Tudo deve ser avaliado dentro de um contexto e não isoladamente”, finalizou.

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