ABAIXO-ASSINADO UMA MATRÍCULA UMA ESCOLA
A lei 2200 garante que os professores da rede estadual não podem mais ficar em mais de uma escola, entretanto o governador Cabral quer impedir que ela seja oficializada.
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17/07/2012

FOTOS E NOTÍCIAS DA INTERVENÇÃO NO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO RANGEL PESTANA


Retirado do blog SEPE Nova Iguaçu.


SOS IERP: Veja as últimas informações.


  





A última sexta feira, 13/07, foi mais um dos quarenta e dois  dias de  luta  e  de resistência  dos  profissionais e alunos do Instituto de Educação Rangel Pestana frente a arrogância e truculência dos  executantes da política meritocrática  de  Sergio Cabral. Os profissionais, alunos e responsáveis, realizaram democraticamente o processo de escolha para diretor da Unidade, tendo como vencedora a chapa encabeçada pelo professor Altair.


Lamentavelmente, coube a Secretaria de Educação promover para os alunos uma aula prática de como funciona  uma ditadura travestida de democracia nas estruturas de uma educação que deveria ser progressista e  libertadora.


Desnecessariamente, a policia foi acionada pela SEEDUC para ocupar o portão da escola. Ordens foram dadas para que o Sindicato e imprensa fossem  impedidos de entrarem na Unidade. Essa postura, além de ser uma tentativa de nos calar diante desta sucessão de absurdos, representa um retrocesso histórico quanto aos métodos  desta Secretaria. Coube aos alunos darem uma aula de cidadania para as autoridades presentes. Esses apareceram na janela onde estava ocorrendo uma reunião  amordaçados e segurando  faixas contendo palavras de ordens contra as medidas autoritárias  do Governo. 


 Com exceção do Secretário Risolia, todo o primeiro  escalão da SEEDUC,  mais a  Coordenadoria de Ensino da Metropolitana  I, ocuparam as dependências do IERP. A comunidade escolar, ao contrário da imposição estabelecida pela SEEDUC, organizou e realizou o processo eleitoral, onde três chapas  concorreram para escolha de uma nova direção para U.E.  


No decorrer do processo o Subsecretário, Sr Antônio Neto, solicitou uma reunião com todos os profissionais da escola. O Sr Antônio Neto iniciou a reunião reafirmando, entre outras coisas, a nova estrutura da Secretaria e os critérios para a escolha dos próximos gestores da Rede e ainda tentou, inutilmente, convencer os presentes de que a escola deveria se adequar as novas mudanças. Os elementos contidos na fala do Subsecretario suscitou nos profissionais a necessidade de expor para a equipe a arbitrariedade contida nas ações do Governo, bem como as  contradição dessas medidas. O desrespeito desferido pela SEEDUC contra os alunos na figura do Superintendente Paulo Fortunato, que agrediu verbalmente os alunos, usando palavras de baixo calão, motivando deste modo que os alunos entrassem com uma representação no Ministério Público contra o mesmo.


Foi dito também ao Sr Antônio Neto pelos presentes que logo após a exoneração da diretora Luiza o Sr Edinho, que é uma pessoa ligada a Metropolitana, esteve na Unidade e falou para os alunos,  entre outras coisas, que seria o professor  José Luiz Burguês  o nome indicado  para  assumir a direção da escola. Disse, inclusive, o nome do novo fornecedor de merenda.


Ainda segundo a fala dos profissionais e alunos, todas as informações previamente anunciadas se comprovaram. O Subsecretário e a Metro não se pronunciaram diante deste grave registro.  Cabe ressaltar que a comunidade quando se apropriou de tais informações comunicou a comissão de educação da ALERJ.  


 As medidas abusivas decorrente do autoritarismo instaurado por esse Governo fica ainda mais evidenciado  quando  o Subsecretário Antônio Neto não explica para  o Sindicato o fato de ter sido nomeado um interventor ao invés das diretoras adjuntas assumirem a direção da Unidade.


O ápice da dissimulação do Governo se deu com o anuncio  da Chegada da Comissão de Educação da ALERJ e da  Deputada Janira Rocha. Infelizmente a reunião acabou com a SEEDUC reafirmando sua insensibilidade e intransigência, mesmo com manifestação de comoção por parte de vários alunos e professores. Após quarenta e dois dias sem acenar para comunidade qualquer possibilidade de rever a situação, a SEEDUC fez jogo de cena ameaçando se retirar,  alegando que o movimento era de natureza política partidária.  

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