ABAIXO-ASSINADO UMA MATRÍCULA UMA ESCOLA
A lei 2200 garante que os professores da rede estadual não podem mais ficar em mais de uma escola, entretanto o governador Cabral quer impedir que ela seja oficializada.
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19/04/2012

NOTA DO SEPE EM RESPOSTA AO VEREADOR PAULO MESSINA

Retirado do site do SEPE.

18/04/2012 - 12:21h
O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação, há 35 anos luta em defesa da educação pública de qualidade. O SEPE representa a rede estadual e todas as redes municipais do Estado do Rio de Janeiro, bem como todos os profissionais, professores e funcionários, das escolas e creches públicas.

Ao longo destes anos, primamos pela autonomia e independência do sindicato, jamais nos atrelando aos governos ou partidos. Garantimos a democracia e por isso todas as deliberações tomadas são aprovadas nos fóruns dos profissionais de educação. Não temos presidente, nossa direção é colegiada, eleita pela categoria e composta de maneira plural, representando as diversas concepções e visões ideológicas. Tal como defendemos que ocorra nas escolas e creches.

Na luta cotidiana do sindicato, procuramos manter um diálogo com os três poderes: executivo, legislativo e judiciário, em prol da defesa e ampliação dos direitos dos educadores e de uma educação pública de qualidade para nossos alunos.

O vereador Paulo Messina, presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Vereadores da cidade do Rio de Janeiro, postou em seu twitter afirmações que não correspondem com a realidade, como a vinculação do SEPE a partidos políticos ou a filosofia do “quanto pior, melhor”.

Para nós, este desrespeito à história  e a tradição de luta de nosso sindicato é incompatível com um vereador que ocupa o cargo de Presidente da Comissão de Educação.

Como já afirmamos nosso sindicato é pautado pela democracia dos trabalhadores. Todas as vitórias que obtivemos durante todos os anos foram conquistadas através das mobilizações e lutas dos profissionais de educação.

Lamentamos que o vereador Paulo Messina tenha postado estes comentários por sermos contrários ao Projeto de Lei   , de sua autoria, que tem como diretrizes centrais uma proposta clara de desmantelamento das classes de educação especial, sob a argumentação de uma concepção equivocada de inclusão.

Tivemos conhecimento a respeito das visitas do referido vereador a algumas creches, incentivando a fundação de um sindicato para os trabalhadores da educação infantil com o apoio da Câmara dos Vereadores. Mais uma vez, uma proposta equivocada.

Defendemos a ampla e irrestrita liberdade de organização dos trabalhadores. Por isso, esta é uma discussão que cabe única e exclusivamente aos trabalhadores, e não ao legislativo. Caso contrário teremos um sindicato que servirá como braço direito do governo municipal.

Como rege nossa tradição democrática, vamos informar a categoria, em todos os nossos fóruns e em nossas publicações, as ações do mandato do Presidente da Comissão de Educação.

Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação

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