Paralisação, por tempo indeterminado, foi aprovada na manhã de hoje, em ato realizado no Palácio do Buriti que contou com a participação de seus mil profissionais
Redação Mais Comunidade 08/03/2012 às 12:07
Paralisação, por tempo indeterminado, foi aprovada na manhã de hoje, em ato realizado no Palácio do Buriti que contou com a participação de seus mil profissionais
Os professores do Distrito Federal anunciaram greve para segunda-feira (12). A decisão foi aprovada pela ampla maioria dos presentes na assembleia realizada hoje de manhã na Praça do Buriti. A categoria cobra o cumprimento de promessas feitas pelo GDF ao Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) em abril do ano passado. Segundo dados da Polícia Militar (PMDF), seis mil pessoas participaram da assembleia. O único incidente registrado foi o caso de uma senhora que passou mal e foi socorrida pelos brigadistas.
A diretora de imprensa do Sinpro-DF, Rosilene Corrêa, conta que entre as garantias feitas pelo GDF estavam a reestruturação do plano de carreira, aumento no valor do auxílio alimentação, gestão democrática nas escolas da rede pública e plano de saúde.“O governo só cumpriu o acordo no que se diz respeito ao auxílio alimentação e à gestão democrática”, afirma.
Os professores também reivindicam a isonomia salarial. “Temos um dos salários mais baixos do GDF. Queremos isonomia com outras carreiras de nível superior. Não falamos em números, só não podemos mais ter o salário abaixo da média do que é paga para outras categorias”, reclama uma das diretoras da entidade sindical, Neliane Cunha.
Alunos da rede pública também participaram da manifestação. “Os professores explicaram nas salas de aula o que está acontecendo. Eles merecem melhores condições de trabalho”, conta a estudante Sarah da Silva Souza, de 17 anos.
Victor Caique representa a União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas (UMES). Com apenas 15 anos o estudante fez um discurso inflamado em cima do carro de som do Sinpro. “Alunos e professores devem se unir, só assim conseguiremos uma educação de digna e de qualidade. Não haverá melhoria no sistema educacional do País enquanto não houver união.”
A greve não tem previsão para terminar e a próxima assembleia está marcada para o dia 20 de março. Representantes do sindicato deixaram registrado que estão abertos a negociações com o governo.
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