31.01.2012 às 00h23
Segundo pais e alunos do Colégio Pedro II, conteúdos foram acelerados e horários de aulas de matérias diferentes coincidiam
Rio - Altos índices de reprovação e alunos insatisfeitos. Segundo pais e estudantes do Colégio Pedro II, esse foi o resultado da greve de professores realizada ano passado, que durou mais de dois meses. De acordo com a denúncia, os docentes não repuseram adequadamente as aulas. Só em uma turma do primeiro ano do Ensino Médio, na unidade São Cristóvão, 63% dos alunos foram reprovados.
Repetente pela primeira vez, a estudante do 2º ano, Cínthia Marques, 16, se queixa da falta de compromisso dos docentes. Segundo ela, eles aplicaram o conteúdo de forma acelerada e não deram aulas extras. O que contrastou com o procedimento rigoroso de aprovação. Além disso, as aulas de apoio, que antecediam as provas finais, eram oferecidas todas no mesmo horário, obrigando alunos a optar por uma disciplina.
Repetente pela primeira vez, a estudante do 2º ano, Cínthia Marques, 16, se queixa da falta de compromisso dos docentes. Segundo ela, eles aplicaram o conteúdo de forma acelerada e não deram aulas extras. O que contrastou com o procedimento rigoroso de aprovação. Além disso, as aulas de apoio, que antecediam as provas finais, eram oferecidas todas no mesmo horário, obrigando alunos a optar por uma disciplina.
“Depois da greve, os professores jogaram as matérias. No período de prova final, davam uma aula só para séries diferentes. Na turma 1105 do 1º ano do Ensino Médio, em S. Cristóvão, de 35 alunos, 22 foram reprovados”, contou ela, que, inconformada com a postura dos docentes, pediu transferência para a Tijuca. Maiara Guedes, 16, representante de turma em S. Cristóvão, sempre foi boa aluna, mas repetiu o 1º ano: “Ninguém conseguia estudar nas aulas de apoio, porque tinha superlotação. Não via interesse dos professores”.
O problema atingiu estudantes das 14 unidades. Mãe de duas alunas do Humaitá que foram reprovadas, F.B., 51, afirmou que, nos conselhos, os professores se limitaram a dizer que os conteúdos foram dados e que as reprovações não foram provocadas pela greve.
Paralisação não trouxe resultados
Professores e funcionários do Colégio Pedro II entraram em greve em 15 de agosto, reivindicando reajuste de 14,67% no salário, além da realização de concurso público e mais investimentos na educação. As aulas só foram retomadas no dia 17 de outubro.
Apesar de mais de dois meses de paralisação, o Sindicato dos Servidores do Colégio Pedro II não conseguiu acordo com o governo. Segundo pais e alunos, ao voltar da greve, os professores não repuseram as aulas e o conteúdo que seria aplicado nos dois meses de paralisação foi ensinado no horário normal.
Procurados, o Colégio Pedro II e o Ministério da Educação não comentaram o assunto.
meeeeeeeeeeeeeeeeeeerda!
ResponderExcluirby manola s2