Retirado do site Notícias Terra.
04 de abril de 2012 • 17h59
Cerca de 2 mil pessoas estiveram no centro de São Paulo em manifestação dos professores
Foto: Soraya Lauand /vc repórter
Os professores da rede municipal de São Paulo decidiram nesta quarta-feira manter a paralisação, iniciada na segunda-feira, após assembleia do Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal (SINPEEM). Os professores cobram a antecipação para este ano do reajuste salarial programado para 2013 e 2014, além da redução do número de alunos por turma e a realização de concurso público. A greve continua até terça-feira, dia 10, quando ocorrerá uma nova assembleia.O sindicato cobra ainda itens do Protocolo de Negociação assinado em 2011, como a regulamentação da aposentadoria especial do magistério para os readaptados, regulamentação da Gratificação por Local de Trabalho, transformação do agente de apoio em agente escolar e sua integração ao QPE, criação do cargo de assistente de direção para os CEIs e redução da jornada de trabalho para o quadro de apoio sem redução de salários.
Em nota oficial divulgada na noite desta quarta-feira, a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, que negocia com o sindicato, afirma que propôs: "concessão de aposentadoria especial para docentes e gestores readaptados, criação de 360 cargos de assistente de diretor de escola, remunerar o auxiliar técnico de educação para o cargo de secretário de escola pelo mesmo grau do cargo efetivo e antecipar os valores do prêmio de desempenho educacional (1ª parcela, de acordo com a jornada de trabalho), ou seja, R$ 600, R$ 900 e R$ 1,2 mil."
De acordo com a Polícia Militar de São Paulo, a manifestação reuniu professores, diretores de escola, coordenadores pedagógicos, supervisores escolares, auxiliares técnicos de educação e agentes escolares, totalizando cerca de 2 mil pessoas no centro da capital. A corporação afirmou também que o protesto foi pacífico.
A manifestação teve início por volta das 15h em frente à sede da prefeitura de São Paulo, na praça do Patriarca. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET), o trânsito ficou bastante complicado na região, já que os manifestantes ocuparam as faixas da rua Líbero Badaró e parte do Viaduto do Chá. A greve teve seu destino final no Viaduto Jacareí, em frente à Câmara Municipal, por volta das 18h20.
Terra
Colaboraram com esta notícia as internautas Soraya Lauand e Maria Beatriz da Silva, de São Paulo (SP), que participaram do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça seu comentário.