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A lei 2200 garante que os professores da rede estadual não podem mais ficar em mais de uma escola, entretanto o governador Cabral quer impedir que ela seja oficializada.
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23/12/2012

APROVAÇÃO AUTOMÁTICA NO ESTADO - RETALIAÇÃO BUROCRÁTICA


Retirado do blog SEPE Regional 7.

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A intensificação da pressão para que os professores aprovem seu alunos mesmo sem que tenham alcançado os objetivos do ano, acontece nos últimos dias de aula. O governo do estado e seu secretário Risolia, não conseguem sequer se organizar quando pretendem punir o  servidor público.  Nesta quinta e sexta-feira, últimos dias antes das férias, representantes da SEEDUC partiram para dentro das escolas visando a punição de professores que ousaram reprovar. A tarefa imposta pelos representantes era de obrigar que os profissionais preenchessem uma enxurrada de papéis, justificando cada caso de aluno reprovado.

Os professores do Colégio Estadual Mendes de Moraes foram convocados pela direção na reunião do dia 15 de dezembro último, e também por via e-mail, para um COC oficial que se realizaria na data de ontem, 20 de dezembro às 16 horas. A direção, via e-mail, disse que a ausência somente seria justificada por atestado público. Ontem, na reunião, havia dezenas de professores, a direção inteira e mais duas representantes da SEEDUC (GIDE) que acompanham a escola na sua avaliação. Uma das representantes tomou a pala vra e disse que a escola estavas num grupo de 19 escolas que estavam sendo acompanhadas. Afirmou que os professores precisavam escrever relatórios sobre os alunos em dependência, além de colocar também no papel o planejamento da recuperação paralela realizado ao longo do ano. Vários professores questionaram essa obrigatoriedade, além de afirmarem que o tempo hábil para isso era curto, afinal, estávamos no último dia do expediente da rede estadual, mas a representante da SEEDUC mostrou-se irredutível quanto à realização do trabalho imediatamente. O sentimento geral dos professores era que a escola por “trabalhar direito”, isto é, por ser fidedigna quanto à avaliação, por não mascarar os resultados, “teria sido punida” com este “castigo” do preenchimento dos relatórios. Na verdade é a aprovação automática na rede estadual, chegando de forma ostensiva, visto que a portaria do dia 23 de novembro estabelece que os alunos que tiveram nota mas não obtiveram frequência suficiente, teriam direito a uma avaliação última. Entretanto, os profissionais de educação das duas escolas da Ilha do Governador, Colégio Estadual Prefeito Mendes de Moraes e Colégio Estadual Prof. Maria de Lourdes de Oliveira Lavor, se posicionaram contra tal avaliação, já que isto fere a lei federal dos 75% de frequência obrigatória. Tal portaria abre uma brecha para a aprovação automática na rede estadual, assim como já acontece na rede municipal.

Os Colégios Estaduais João Marques dos Reis (na Penha) e Júlia Kubitschek (no Centro) também os seus profissionais tiveram que preencher relatórios.


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